quinta-feira, janeiro 31, 2013

Paços complicados rumo ao Jamor



O Benfica deu hoje um passo de gigante rumo ao Jamor, mítico palco da final da Taça de Portugal. Os encarnados não tiveram tarefa nada fácil na Capital do Móvel, perante um Paços de Ferreira que voltou a demonstrar o porquê de ser apelidada de equipa sensação da presente temporada.
Na primeira parte os pupilos de Paulo Fonseca conseguiram fazer o que apenas o FC Porto – em competições internas, entenda-se – tinha logrado frente ao Benfica: cortar quase todas as linhas de passe onde, quase sempre, os encarnados preparam as jogadas ofensivas e começam a construção dos lances de finalização.
E o segredo não esteve no famigerado autocarro, de que tantas vezes se fala. Esteve, isso sim, na forma altamente inteligente como os castores ocuparam sempre os espaços, com e sem bola, obrigando o Benfica a jogar muito atrás sem conseguir encontrar a zona de definição para os flancos ou, eventualmente para o último passe.
É verdade que aqui e ali as águias poderiam ter marcado (Lima e Aimar tiveram o golo nos pés), mas a oportunidade mais flagrante da primeira parte foi do Paços, quando Cícero, logo nos instantes iniciais, apareceu na cara de Artur. O ponta-de-lança, com tudo para bater o guardião brasileiro, não teve arte nem engenho para atirar a contar, acabando por tropeçar no momento em que preparava o remate permitindo que Ezequiel Garay concluísse a recuperação defensiva com inteiro sucesso.
O nulo ao intervalo ajustava-se na perfeição e pode dizer-se que o mérito do Benfica em chegar à vantagem na etapa complementar foi todo de… Jorge Jesus: quando o treinador encarnado decidiu retirar do campo Pablo Aimar (com bola no pé será sempre uma delícia, mas está completamente fora de forma…) fazendo entrar Ola John para o seu lugar. E esse momento é assim tão decisivo porquê? Não, não foi pelo facto de o holandês ter marcado o segundo golo do Benfica. Foi sim, sem sombra de dúvida, porque a entrada do número 15 permitiu que Nico Gaitán – até aí encostado ao flanco esquerdo – derivasse para o setor central, jogando muito mais adiantado do que aquilo que o seu compatriota estava a fazer e, além disso, porque o 20 conseguiu imprimir uma grande velocidade de trás para a frente. O Paços ficou baralhado, não mais acertou nas marcações, e foi com toda a naturalidade que Lima inaugurou o marcador, depois de um belo cruzamento de Eduardo Sálvio pela direita.
A expulsão de Vítor – entrada duríssima sobre Gaitán – foi como que a pena de morte para a turma da Capital do Móvel. A partir desse instante, o meio campo amarelo desmoronou-se por completo, algo que se agravou, depois, com a saída de André Leão para a entrada de Caetano, e os encarnados acabaram por chegar ao segundo, como já se disse, por intermédio de Ola John.

Um título que já foge há nove anos…

Com este triunfo, o Benfica garantiu mais de meio bilhete no autocarro que liga Lisboa a Oeiras, e a segunda mão desta meia-final, que será jogada apenas, pasme-se, em abril!, deverá apenas servir para que a turma de Jorge Jesus carimbe de vez o regresso ao Jamor, palco que já não pisa desde a época 2004/2005, tendo perdido essa final frente ao V. Setúbal por 2-1. Aliás, os encarnados já não sabem o que é vencer a Taça de Portugal desde a temporada 2003/2004 quando, na altura, derrotaram o FC Porto de José Mourinho por duas bolas a uma, após prolongamento, com os golos da vitória das águias a serem apontados por Panagiotis Fyssas e Simão Sabrosa. Nove anos depois, o Benfica volta a sonhar com a conquista da prova rainha do futebol português.

EDUARDO PEDROSA MARQUES

quarta-feira, janeiro 30, 2013

Olímpico de Roma volta às grandes noites


Depois de longa paragem, o Eduardo Marques volta a escrever para o blog. Disse assim:

Manchester City ties at last-place QPR

Para quem (ainda) defende que o futebol italiano é pouco atrativo e composto por equipas que apresentam um futebol de qualidade duvidosa, a segunda mão da primeira meia-final da Taça de Itália, realizada ontem à noite, provou precisamente o contrário.
Logicamente que nos relvados transalpinos não existe a magia que prolifera nos tapetes verdes ingleses ou espanhóis, mas a verdade é que para os grandes apreciadores de futebol, a componente tática, a inteligência dos jogadores quando colocada em prática em função do coletivo, trabalhando sem bola durante grande parte do tempo, os jogos italianos são uma tremenda fonte de inspiração e uma delícia para os olhos dos adeptos.
Foi precisamente assente nesses pilares que a Lazio garantiu o apuramento para a final da Taça de Itália, a Coppa TIM, vencendo a Juventus por 2-1, numa partida disputada no Estádio Olímpico de Roma, precisamente o local onde se vai realizar a final da competição.
Depois de um empate a uma bola no primeiro jogo, em Turim, os biancocelesti partiam em vantagem para a receção aos bianconeri, mas a Juventus queria fazer melhor do que na época passada, onde perdeu a final da competição, frente ao Nápoles. Nesse sentido, os comandados de António Conte tomaram conta do jogo, criaram algumas ocasiões de golo, mas pela frente tiverem sempre um adversário muito competente, que fez uma ocupação de espaços praticamente exemplar, tentando depois explorar algumas lacunas defensivas da Juve com transições rápidas, quase sempre comandadas por Hernanes (já não é de agora mas… que grande jogador!!).
E foi contra todas as expetativas que os visitados inauguram o marcador logo a abrir a segunda parte: numa das poucas vezes que chegaram com perigo à área contrária, os azuis de Roma marcaram, num cabeceamento certeiro de Álvaro González.
Se até aí o domínio da Juventus já era grande, pode dizer-se que depois disso se tornou avassalador. Os forasteiros deram tudo na procura do empate – que lhes garantiria o prolongamento – e acabaram por ser bafejados pela sorte já em período de compensação quando o chileno Arturo Vidal conseguiu, enfim, bater Marchetti.
Tudo apontava para mais 30 minutos de futebol na capital romana, mas a Lazio, num golpe de teatro perfeitamente inesperado, ainda logrou chegar ao golo da vitória. No seguimento de um pontapé de canto à esquerda do ataque laziale, Sérgio Floccari, à ponta-de-lança, selou o apuramento da turma de Vladimir Petkovic para a final da Taça de Itália, algo que até esteve em perigo no minuto seguinte quando, Giovinco primeiro, e Quagliarella depois, na mesma jogada, desperdiçaram flagrantes oportunidades para o segundo golo bianconeri.
Uma injustiça, dirão alguns, um regalo para os olhos, defenderão outros. Na retina fica o expoente máximo de uma componente tática que, e especialmente em Itália, pode fazer toda a diferença no futebol moderno.
A Lazio aguarda agora pelo adversário na final da Taça, que será jogada, precisamente, no Estádio Olímpico de Roma, e que sairá do vencedor do encontro entre o Inter e a Roma. Na primeira mão, os romanos venceram, em casa, por 2-1.

By: E.P.M

quarta-feira, janeiro 23, 2013

ROLABOLA 2ª VOLTA

Aqui fica o NIB para todos os interessados: 0033 0000 00193833258 05

Notas:

- As regras serão as mesmas da 1ª volta, com excepção do prazo

- A 2ª volta terminará no fim-de-semana da final da taça de Portugal

- No final da 3ª jornada, quem não tiver efectivado a sua inscrição será desclassificado e banido do jogo

OFICIAL: Após ter ouvido algumas opiniões, decidi manter o valor da inscrição em 5 rolas. Assim sendo, podem começar a efectivar a vossa participação.

PS: Para aqueles que me enviaram 10 rolas, peço-vos que me enviem o vosso NIB por mail (brunorocha25@hotmail.com), isto de modo a devolver-vos o excedente.

PS1: Podem também pagar as vossas inscrições pessoalmente, se assim o preferirem.

ROLABOLA

Resultados da última jornada:

MVP'S:

- Makelele (Académica)
- Sálvio (Benfica)
- Baldé (Guimarães)

PONTUAÇÕES:

Lelo 19
Eduardo 21
Faria 9
Soares 39+3=42
Oliveira 27
Rocha 22
Salvador 14
Fernando 3
Cedes 12
Pascoal 14
Pedro Gama 17
Diogo 10
Doc 26
Black Ice 32*

*jogo 1 e jogo 2 não contabilizados por jogar fora do prazo

VENCEDOR DA JORNADA: NÉLSON SOARES = 42 PONTOS

CLASSIFICAÇÃO FINAL:

1º NUNO PASCOAL 297 PONTOS
2º Doc 291    
3º Soares 287     
Pedro Gama 285
Black Ice 281
Diogo 270     
7º Oliveira 268     
8º Tó Salvador 250  
9º  Cedes 226 
10º Eduardo 224 
11º  Rochinha 220
12º João Maçãs 213   
13º Seco 204          
14º Fernando 198
15º (João Carlos 196)   
16º Faria 181
17º Lelo Marques 160
 
DERBY DOS MARCADORES:



1º Rocha 7 batatinhas

2º Soares 6

3º Oliveira 4
 
DESABAFOS FINAIS:
- E pronto, chegámos ao fim de mais uma edição do rolabola com o Nuno Pascoal a sagrar-se, pela primeira vez, campeão. Completamente justo, diga-se. Cedo assumiu a liderança e, se a memória não me falha, quando aí chegou, nunca mais a largou. Palpites tranquilos e maioritariamente certeiros. Os meus sinceros parabéns!

- A emoção desta temporada não teve propriamente no primeiro lugar mas que esteve presente, disso não tenho a mínima dúvida. Esta ronda final foi absolutamente incrível e com um desfecho brutal. Doc e Soares grandes beneficiados e o Diogo e o Pedro Gama os grandes infelizes, sobretudo este último que partiu para a jornada no 2º posto e ainda com leves esperanças de ganhar o passatempo e, surpreendentemente, acabou no 4º lugar e sem direito a prémio. Como em tudo, a sorte e o azar fazem parte e, desta feita, houve estrela em doses elevadas para alguns e faltou aquela pontinha para outros. 

- Desculpem-me mas tenho de falar sobre o boletim do Nélson Soares. Parte em 6º lugar - e já sem esperanças de chegar ao pódio -, faz um boletim pela certa de forma a não se deixar surpreender pelo Oliveira no derby dos marcadores e acaba duplamente bafejado pela sorte já que chega de forma incrível ao último lugar premiável e ainda ganha um jantar à conta de duas batatinhas do CR7. Qualquer suspeita por alguns lançada durante a temporada em que este senhor não bebe cerveja mas sim grandes quantidades de mijo ficou hoje desfeita e é efectivamente oficial: este passarinho é mesmo um grande cagado. E pronto, lá o teremos de ouvir mais não sei quanto tempo...

- Uma palavra de apreço para com o Pedro Gama e para o Diogo Marques que andaram bem lá em cima e acabaram por morrer na praia. Ainda não conheço essa sensação - sempre que andem lá em cima, consegui ganhar algo - mas faço ideia como se devem sentir. Perder custa sempre e ser derrotado por gente que não percebe nada ainda deve doer mais. A única coisa que vos posso dizer é que há mais marés que marinheiros e têm já a próxima volta para mostrarem que esta classificação é falsa como judas.

- Não que seja de interesse geral mas que fique mais uma vez registada a minha vitória numa liga paralela. Na minha opinião, o espaço "marcadores de serviço" é aquele que mostra mais quem sabe da matéria. Pois bem, mais uma vez, não dei hipóteses à concorrência e ganhei, pela segunda vez consecutiva, um passatempo nesta categoria. Aqui o Soares pia baixinho. Resuma-se à sua insignificância e saúda o campeão!!

- Termino com uma nota para aqueles (como eu) que passaram este último mês e pouco literalmente a cumprir calendário. Já sem objectivos custa um bocadinho mais jogar mas, ainda assim, tivemos participantes que respeitaram os outros e que abrilhantaram o passatempo. No meio de tanto arrastão, o Eduardo, sorrateiramente, lá foi subindo na tabela e acabou num brilhante 10º lugar, a melhor classificação de sempre na sua carreira. Como nem só dos Grandes vive o Rola, os meus parabéns Dudu.

Esperemos que todos tenham gostado e fazemos votos para que voltem a estar connosco já em Fevereiro. Peço a todos os vencedores para me enviarem o NIB por mail (brunorocha25@hotmail.com) de modo a que eu transfira o vosso prémio (1º 40 ; 2º 25 ; 3º 15).  Um abraço e até breve!

FINAL ROLABOLA

* Actualização da jornada durante esta 4ª feira

** Haverá 2ª volta no rolabola com o mesmo valor de inscrição e a começar no primeiro fim-de-semana de Fevereiro.

*** Novidade no próximo rolabola: ninguém poderá jogar depois do prazo. Haverá uma tolerância de 5 minutos e, a partir daí, todo e qualquer boletim será considerado nulo.

Contamos com a vossa presença!

sexta-feira, janeiro 18, 2013

ROLOU UM (C)LIMA



Estou apaixonado por este Benfica. Futebol ofensivo, apoiado, com muita criatividade e dinâmica, com alegria e sempre com golos. Tem sido assim a regra, para gaudio do adepto encarnado. 

Ainda antes de uma breve análise ao jogo, duas notas que me deixam algo apreensivo. A primeira diz respeito a Aimar. Espero sinceramente que a história do Dubai não passe de um rumor. O Benfica ainda precisa do Pablo e eu, como benfiquista e fã de quem sabe tratar a bola com requinte, preciso desse bálsamo. O seu lugar é em Lisboa e ponto final.
A segunda nota vai para o impasse na renovação de Jorge Jesus. Independentemente do que venha a acontecer daqui até final, acho que Vieira deveria continuar a apostar no técnico português. É curioso que, na minha opinião, Jesus conseguiu melhorar pormenores onde era visivelmente mais fraco no passado. Está melhor na comunicação onde mostra menos vaidade e arrogância; está menos teimoso; e fundamentalmente está a gerir melhor o grupo de trabalho, com maior rotatividade. Bem sei que há muitos benfiquistas contra a continuidade de Jesus (deviam preferir o futebol dos Quiques ou dos Koemans) mas eu sou daqueles que o defendo e, portanto, reitero que é a melhor escolha para o futuro do clube.

Sobre o jogo, Jesus voltou a apresentar o mesmo sistema, muito embora com 3 alterações: Luisão no lugar de Garay, André Almeida no de Maxi e Ola John por troca com Gaitan. Aliás, o técnico encarnado tem utilizado quase sempre esta táctica com dois avançados. E é por aí que pego. Imaginem que Jesus tinha utilizado André Gomes ou Martins frente ao Porto, retirando um dos avançados? Em caso de derrota, iria seguramente ser condenado porque: 1) mudou com o Porto revelando medo ; 2) tirou Lima, um dos avançados em melhor forma na equipa; 3) ridículo, tirou Cardozo depois de tantos golos consecutivos  ; 4) estando a equipa moldada para jogar num sistema de 2 avançados, como é possível voltar ao 4x2x3x1 em casa. Portanto, qualquer sistema que utilizasse, Jesus iria ser criticado. 
Volto a repetir, depois de ver o jogo, teria efectivamente apostado no 4x2x3x1 com o Lima na frente mas não condenei antes e nem critico agora as opções de Jesus. O jogo não foi conseguido - ao contrário deste - mas a regra tem sido esta (a de bom futebol), contrariando a excepção do jogo do fim-de-semana.

Passeio do Benfica em Coimbra. Equipa soltinha, com um pressing alto e com ambos os flancos activos. Naturalmente que marcar cedo também ajudou e, por conseguinte, a goleada foi perfeitamente natural. 

Ainda antes dos destaques, uma pincelada sobre o último golo, o de Sálvio. Gosto de Cardozo, isto apesar de não ser o típico avançado que me enche as medidas. É eficaz à sua maneira e dentro da área é do melhor que anda por terras lusas. A questão é que, a meu ver, acho que, a dadas alturas, a equipa poderia ainda dar mais caso Jesus optasse por Lima (ou Rodrigo) sozinho na frente e um meio-campo mais móvel e criativo. Aquele último golo, com Martins, Gaitán e Sálvio a tabelarem deixou-me água na boca.  Volto a dizer aquilo que já havia referido num post anterior: gostava imenso de ver este Benfica com aquele quarteto de argentinos (Nico, Enzo, Aimar e Sálvio) à frente de Matic e nas costas de Lima. Meu Deus, nem quero pensar no perfume...

DESTAQUES:

- MVP: Lima. Que bombardeiro. Com as devidas distâncias, faz-me lembrar Benzema. Chuta de esquerdo, chuta de direito, tem qualidade técnica, consegue fazer golos de cabeça, joga bem de costas para a baliza, respeita as tabelas do seu companheiro, sabe jogar sozinho na frente ou acompanhado... enfim, um grande reforço e um dos responsáveis por esta grande campanha do Benfica.

- Luisão. Regressou e nem se notou que vinha de prolongada ausência. Obviamente que a Académica também não incomodou muito mas a verdade é que mostrou presença e revelou a habitual inteligência na ocupação dos espaços. 

- Sálvio. É um jogador extraordinário. Corre que se farta, leva porrada como se não houvesse amanhã, mas o que é certo é que nunca se esconde do jogo e raramente deixa de "correr para trás", algo que acontece a muito e bom extremo por essa Europa fora. Fisicamente parece-me bem e, pelos vistos, a Jesus também. É que, mesmo com a goleada, o técnico fez questão de o deixar em campo, tirando Ola John, jogador com mais horas de descanso nas pernas.

- André Almeida. Certinho a defender. Chamem-me o que quiserem mas eu para os grandes jogos e para partidas fora da luz, optava por ele em detrimento de Maxi. Há muito que venho chamando a atenção para o buraco que o uruguaio é a defender (parece que finalmente a critica "me começa a dar razão") e, como tal, o português merece mais crédito neste momento.

 Não que morra de amores pelas taças mas já que estamos nas meias-finais desta, que seja para ir ao jamor e vencer!

terça-feira, janeiro 15, 2013

ÚLTIMA JORNADA

1. Palermo - Lázio

2. Werder Bremen - Dortmund

3. Valência - Real Madrid

4. Fiorentina - Nápoles

5. Roma - Inter

6. Bordéus - PSG

7. Tottenham - Man Utd

8. Rio Ave - Guimarães
MVP:

9. Académica - Nacional 
MVP:

OLHOGOLO:

10. Moreirense - Benfica
MVP:

Marcador de serviço:

PRAZO: Sábado, 16h55

4 primeiros: brunorocha25@hotmail.com

ROLABOLA: RESULTADOS PENÚLTIMA JORNADA

MVP'S:

Diego Barcellos (Nacional)
Matic (Benfica)
Meyong (Setúbal)

PONTUAÇÕES:

Faria 22
Lelo 9
Eduardo 19
Seco 11
Cedes 19
Rocha 1
Oliveira 27
Maçãs 11
Fernando 11
Soares 26
Pedro Gama 22
Pascoal 23
Diogo 29
Doc 29
Black Ice 27
Salvador 39+3= 42

VENCEDOR DA JORNADA: SALVADOR = 42 PONTOS

CLASSIFICAÇÃO:

1º NUNO PASCOAL 283 PONTOS
2º Pedro Gama 268    
3º Doc 265   
Diogo 260
Black Ice 249
6º Soares 245     
7º Oliveira 241     
8º Tó Salvador 236  
9º  Cedes 214 
10º João Maçãs 213  
11º Seco 204 
12º Eduardo 203  
13º Rochinha 198         
14º (João Carlos 196) 
15º Fernando 195 
16º Faria 172
17º Lelo Marques 141

DERBY DOS MARCADORES:

1º Rocha 6 batatinhas
2º Soares 4
3º Oliveira 4

segunda-feira, janeiro 14, 2013

COMPLEXO

Portugal Soccer 

Mais do mesmo. A equipa do Benfica teima em não conseguir jogar o seu futebol contra o Porto. Naturalmente que há muito mérito do conjunto nortenho mas já era tempo da equipa encarnada, no seu reduto, entrar em jogo de uma forma mais assertiva e determinada. O complexo existe e o medo de perder é muito mais forte do que a vontade de ganhar. Um pouco à imagem do Real Madrid quando defronta o Barcelona. É pena mas pronto, fica o empate, um resultado que, face àquilo que têm sido os desfechos dos últimos anos, acaba por saber a algo positivo.

Desde já tenho a dizer que Vitor Pereira é um personagem com pouco nível. Quer ser uma espécie de Mourinho mas de especial tem muito pouco. A forma como aborda as conferências de imprensa quando não ganha e a maneira como trata o Benfica é algo francamente desprezível. Até tinha razão nas queixas de arbitragem mas a forma como se atirou a tudo e todos e os exageros na língua ilustram um pouco o seu carácter. De pessoa pequena!

Uma nota em relação aos onzes apresentados. O Benfica entrou com a táctica habitual e, se antes do jogo estava em crer que essa era uma hipótese interessante para abordar a partida, findados os 90 minutos fiquei com a sensação que frente a um trio fortíssimo como são os casos de Fernando, Moutinho e Lucho, exigia-se a presença de mais músculo no miolo. No pré-jogo pensei em André Gomes ao lado de Enzo, com Lima a assumir as despesas do ataque e, se calhar,  as coisas poderiam ter sido diferentes. Nunca saberemos. Aquilo que sei é que o Porto entrou melhor, chegou ao golo na primeira vez que foi à baliza adversária - algo que vem sendo habitual na luz - e teve sempre mais bola e melhor ligação entre sectores. Apesar de não estar totalmente convencido disso, a verdade é que hoje "ganharam pontos" aqueles que defendem que o Benfica tem melhores individualidades e o Porto melhor colectivo. O certo é que os azuis e brancos, pese a ausência de ocasiões de golo, foram sempre mais consistentes e mais agressivos na disputa dos lances. A segunda parte então, foi praticamente um monólogo, isto apesar da melhor ocasião de golo ter pertencido a Cardozo.

Prometeram muito os primeiros 20 minutos mas todo o resto foi marcado por um natural respeito e pela ausência de balizas. A liga fica na mesma, muito embora o Porto tenha adquirido uma ligeira vantagem em virtude do empate com golos no terreno do principal rival.

Destaques:

MVP Benfica: Matic. Grande golo e mais uma exibição tremenda no meio-campo. Deveria ter visto o segundo amarelo na segunda parte mas isso não mancha a sua atitude e entrega ao jogo. Um autêntico bombeiro naquele meio-campo.

MVP Porto: Alexsandro. Mais difícil de escolher o melhor jogador do Porto. Mangala, apesar de algo faltoso, esteve muito bem no centro da defesa e coloriu a sua exibição com um golo; Jackson esteve tremendo no ataque, ganhando muitas bolas no choque e revelando inteligência a segurar a bola, esperando apoios; Moutinho e Fernando estiveram ao seu nível no miolo; acabei por escolher o brasileiro porque foi completo a defender e foi sempre uma unidade perigosa no ataque. Rápido e sempre com a bola colada ao pé esquerdo, as suas acções trouxeram desequilíbrios e isso, neste tipo de jogos, é fundamental.

quinta-feira, janeiro 10, 2013

A CONFIRMAÇÃO



Só vi a primeira parte mas aí deu para perceber toda a qualidade de André Gomes. A forma como joga de cabeça levantada e a sua qualidade de passe fazem dele um jogador de enorme qualidade. Um talento que vai, seguramente, render muito dinheiro aos cofres da luz.

Esteve apagado e até algo escondido do jogo, revelando uma natural falta de ritmo, mas o que fica é o regresso do mágico Pablo Aimar ao onze inicial. É como Jesus diz, os reforços de inverno estão aqui bem perto e nomes como Pablito, Luisão ou Martins fazem qualquer adepto esquecer a habitual vontade de ver acrescentar uma ou outra contratação que sempre se anseia quando o mercado (re)abre.

Uma palavra final para Lima. Mais a sério ou mais a brincar, o brasileiro não facilita. Um autêntico bombardeiro e um atleta que, por 4 milhões, só pode ser considerado um reforço barato.

terça-feira, janeiro 08, 2013

PENÚLTIMA JORNADA


1. Valência - Sevilha

2. Rennes - Bordéus

3. Catania - Roma

4. Udinese - Fiorentina

5. Feirense - Belenenses

6. Braga B - Benfica B

7. Arsenal - Man City

8. Setúbal - Moreirense 
MVP:

9. Nacional - Braga
MVP:

OLHOGOLO:

10. Benfica - Porto
MVP:

Marcador de Serviço:

PRAZO: Sábado, 17h55

Para os 4 primeiros: brunorocha25@hotmail.com

segunda-feira, janeiro 07, 2013

ROLABOLA

MVP'S:

- Josué (Paços)
- Ricardo (Guimarães)
- Edinho (Académica)

PONTUAÇÕES:

Lelo 10
Eduardo 34
Faria 10
João Carlos 27
Seco 23
Rocha 25
Cedes 24
Fernando 11
Diogo 38+3=41
Salvador 34
Pedro Gama 24
Pascoal 24
Oliveira 7
Doc 24
Soares 18
Black Ice 27*

*alguns pontos não contabilizados por jogar depois do prazo

VENCEDOR DA JORNADA: DIOGO = 41 PONTOS

CLASSIFICAÇÃO:

1º NUNO PASCOAL 260 PONTOS
2º Pedro Gama 246    
3º Doc 236   
Diogo 231
Black Ice 222
6º Soares 219     
7º Oliveira 214     
João Maçãs 202  
Rochinha 197  
10º (João Carlos 196)    
11º Cedes 195
12º Tó Salvador 194 
13º Seco 193        
14º Fernando 184  
15º Eduardo 184
16º Faria 150
17º Lelo Marques 132

DERBY DOS MARCADORES:

1º Rocha 6 batatinhas
2º Soares 2
3º Oliveira 2

DESABAFOS:

- Se não me enganei, assim ficaram as contas de mais uma jornada emocionante e onde tudo ficou por resolver no que diz respeito ao vencedor da prova. É verdade que o Pascoal tem estado fantástico e tem sido líder desde há muito tempo mas o Doc e o Gama ainda terão uma palavra a dizer. Curioso que os três tiveram os mesmos pontos, transparecendo assim que não estão, para já, dispostos a correr riscos.

- Quem perdeu definitivamente o comboio do pódio foi o meu amigo Oliveira. Uma jornada pouco simpática e em que a escolha do seu marcador se revelou um desastre. Já o ouvi por aí chorar pelo facto de não ter podido escolher o Cavani como marcador - por causa do pacto no derby dos marcadores - mas a verdade é que as regras ficaram bem definidas desde o início e ele aceitou-as de bom grado. E se tivesse tanta vontade em meter o uruguaio, jogasse mais cedo. A juntar a tudo isto, viu o Soares ultrapassá-lo na tabela, o que implicou a sua queda para o último lugar do derby.

- Por falar em derby, divirtam-se aí na vossa lutazinha pelo segundo lugar que eu por cá já ando a pensar se meto o guardanapo ao peito ou em cima das pernas. 

- Mesmo arrastando-se pelo campeonato, tenho de ser justo e reconhecer o grande tiro do Eduardo no olhogolo. Mesmo sabendo que, por norma, este amigo coloca o Sporting a não ganhar (estando o clube bem ou mal), não deixa de ser um bom palpite. Já agora, uma nota de destaque para a escolha do Cedes no mvp desse jogo, algo que também não seria fácil de prever.
Relevante também os tiros certeiros do Seco no Benfica B - gosto tanto de combinar o nome Seco com o glorioso - e, já agora, o meu no Parma - Palermo. 

- Seria ridículo da minha parte se não destacasse o brilhante boletim do Diogo, o grande vencedor da jornada. Não é fácil ganhar a ronda e muito mais difícil é ultrapassar a barreira dos 40 pontos. O Dioguito conseguiu isso e, mais importante, colou-se ao pódio, estando a apenas 5 pontos dos lugares premiáveis. Conseguirá lograr algum prémio esta época? Terá ele estofo para aguentar a pressão de lutar por algo que nunca havia conseguido ou sequer sonhado? Dúvidas para tirar a breve trecho.

Um abraço e até para a semana!