Bom Porto ante um modesto Arsenal. É certo que, aos gunners, faltaram alguns jogadores importantes (Almunia, Gallas, Song, Arshavin e Van Persie) mas me parece que falta algo a esta equipa londrina. Assim de repente, diria que um matador daria muito jeito. Assim como o Man Utd não soube colmatar a saída de Ronaldo, também Arsene Wenger não conseguiu disfarçar a ida de Adebayor para o Man City. E, por conseguinte, diria que este Arsenal está ao alcance do Porto.
Sobre o lance que ditou o triunfo portista, sinceramente não sei se é legal ou ilegal. Agora, na minha opinião, acho de uma imprudência extrema deixar marcar um livre desta forma como se estivessemos em pleno meio-campo. Mais, acho incrível como o próprio árbitro faz de barreira, impedindo Sol Campbell de actuar prontamente. Ainda sobre este lance e num plano oposto, destaco a inteligência de Rúben Micael que, até nesta situação, demonstra que pensa mais rápido que a maioria.
No outro jogo da noite, duas notas: feliz o treinador que tem na mesma equipa Arjen Robben e Ribery. O francês ainda não está no melhor momento de forma mas, quando estiver, será um problema para os laterais que o apanharem pela frente. Quanto a Robben, foi uma autêntica seta apontada à baliza da Fiorentina e foi, sem dúvida alguma, o melhor jogador em campo.
Dizer também que Van Gaal tem de repensar o sistema com que joga na champions já que não vai encontrar equipas tão vulneráveis como aquelas que encontra na Bundesliga. É profundamente arriscado entrar em campo com Schweinsteiger, Muller, Robben, Ribery e Mário Gomez, deixando as tarefas defensivas quase que em exclusivo para Van Bommel.
PS: Que me desculpe Mário Gomez e Olic, mas não posso conceber que Miroslav Klose seja a terceira escolha para o ataque bávaro. Quer na Bundesliga quer na própria selecção (comparativamente a Gomez), Klose já mostrou números que os outros dois não mostraram.
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