segunda-feira, dezembro 24, 2012

BOAS FESTAS


Votos de boas festas para todos vocês que perdem um pouco do vosso tempo por aqui. Como se costuma dizer, somos poucos mas bons. É um prazer partilhar opiniões com todos vós. 

Já agora, uma vez que estamos a entrar num novo ano, aqui fica um novo formato do blog. Espero que gostem!

Um grande abraço,
Bruno Rocha

sábado, dezembro 22, 2012

MELHORES 2012


Aqui ficam as minhas escolhas em relação àqueles que mais se destacaram em 2012:

Melhor Equipa: Espanha 

Melhor jogador: Messi (Barcelona)

Jogador Revelação: Marco Verratti (PSG)

Melhor Treinador: Klopp (Dortmund)

Melhor Onze:

Casillas (Real Madrid)
Lahm (Bayern Munique)
Pepe (Real Madrid)
Kompany (Man City)
Jordi Alba (Barcelona)
Busquets (Barcelona)
Xavi (Barcelona)
Iniesta (Barcelona)
Messi (Barcelona)
Ronaldo (Real Madrid)
Falcão (Atlético Madrid)

12º Jogador: Yaya Touré (Man City)

A nível nacional:

Melhor Equipa: FC Porto

Melhor Jogador: James Rodriguez (Porto)

Melhor Treinador: Jorge Jesus (Benfica)

Jogador Revelação: André Gomes (Benfica)

Melhor Onze:

Rui Patrício (Sporting)
Leandro Salino (Braga)
Otamendi (Porto)
Garay (Benfica)
Insua (Sporting)
Fernando (Porto)
Moutinho (Porto)
Witsel (Benfica)
Hulk (Porto)
James Rodriguez (Porto)
Cardozo (Benfica)

12º Jogador: Lima (Braga/Benfica)

quinta-feira, dezembro 20, 2012

MOMENTO ZANDINGA


Já é um clássico aqui no blog, o de tentar prever aquilo que as bolinhas nos vão ditar no sorteio da champions. Pois bem, aqui fica o meu desejo:

Man Utd - Celtic 

Barcelona - Porto

Bayern Munique - Real Madrid

Dortmund - Arsenal

Málaga - Shakthar

Juventus - Arsenal

Schalke - Milan

A negrito, as equipas que gostaria que seguissem em frente. Há dois jogos em que me seria indiferente a passagem de uma ou de outra.

Pelos portugueses que têm, gosto sempre que o Real ganhe, desde que isso não implique "roubar" troféus ao meu Barça. Uma vez que tenho apostas contra os de Mourinho esta temporada, dava jeito se saíssem da competição o mais rápido possível. Ainda assim, como gosto de futebol e de ver bons jogos, se seguirem em frente mais uma ou duas rondas também não será problemático.

No fundo, é este o meu desejo. Mas dê o que der, aquilo que realmente quero é que Man Utd e Barcelona sigam em frente e que o Porto fique pelo caminho.

quarta-feira, dezembro 19, 2012

ROLA: Resultados Jornada 12

MVP'S:

Nildo (Beira-Mar)
Isael (Nacional)
Edinho (Académica)

PONTUAÇÕES:

Faria 9
Lelo 6
Eduardo 12
Cedes 9
Diogo 20+3=23
Oliveira 10
Soares 16
Seco 4
Fernando 19
Maçãs 16
Rochinha 18
Pascoal 15
Doc 9
Salvador 15*
Pedro Gama 18
Black Ice 8*

*Penalizados em 2 pontos por grande penalidade não convertida do marcador de serviço.

VENCEDOR DA JORNADA: DIOGO MARQUES =  23 PONTOS

CLASSIFICAÇÃO:


1º NUNO PASCOAL 236 PONTOS
2º Pedro Gama 222     
3º Doc 212    
4º Oliveira 207
5º João Maçãs 202
6º Soares 201      
7º Black Ice 195     
8º Diogo 190  
9º  Fernando 173
10º Rochinha 172     
11º Cedes 171 
12º  Seco 170  
13º  (João Carlos 169)        
14º Tó Salvador 160 
15º Eduardo 150 
16º Faria 140
17º Lelo Marques 122

Derby dos Marcadores:

1º Rocha 3 BATATAS
2º Oliveira 2
3º Soares 2

DESABAFOS:

- Ora bem, já em terras lusas, pude desde logo falar com alguns participantes que lamentam esta pausa para festas. Fico feliz por gostarem do jogo e folgo em saber que há vontade de certas pessoas em continuar a jogar este passatempo em edições futuras.

- É interessante também verificar que, estando já perto do final, ainda ninguém "abandonou o barco". Mesmo havendo muita e boa gente sem objectivos - outros como eu apostam tudo em ligas paralelas -, é bom para o jogo que todos se mantenham em campo para baralhar as contas lá de cima. O meu obrigado a todos e em particular aos jogadores da parte baixa da tabela.

- Como estamos numa de elogíos e de palavras simpáticas, pois aqui vai mais uma para o Diogo, o vencedor da jornada, que fez a sua estreia em vitórias rolabolianas. Os mais irónicos poderão vir com a conversa do... "ah e tal, é Natal", mas eu prefiro olhar para o lado bom da coisa e parabenizar com inteira justiça o Sr. Soares (não és tu, venenoso) pelo seu brilharete. A verdade é que chegou ao rolabola como uma espécie de Mário Wilson, assumindo de forma provisória o cargo de treinador depois da demissão do seu pai e, algumas épocas passadas, com maiores ou menores dificuldades, o que é certo é que ainda marca presença e mostra evolução ano após ano.  Muito bem.

- Esta semana houve um participante que me ultrapassou na tabela (mais um, dass!). Contudo, desta vez até nem me importei. Se há jogador que me tem deixado boa impressão, esse alguém é o Fernando. Joga um futebol ofensivo, alegre e não quer saber de criticas de jornais ou de opiniões de terceiros. A juntar a tudo isso, tenta (como eu) fazer frente àqueles artistas que se julgam sabichões mas que, no fundo, toda a gente sabe que não jogam e não percebem um car(v)alhinho disto. Como dizia o Dias da Cunha, eu e o Fernando estamos aqui para lutar contra o sistema e para desmascarar palhaços. Podemos levar tempo amigo Fernando, mas garanto que vamos conseguir!

- Já é de conhecimento geral que o rolabola apenas voltará no dia 6 de Janeiro. A partir da próxima jornada, os 4 primeiros terão de enviar os boletins por mail. Felizmente para a verdade desportiva do rola que o Paulo Oliveira é um desses senhores. É que assim, o Black Ice já vai ter de puxar pela cabeça e fazer o seu próprio boletim. Ok, vai ser complicado, mas estou esperançado que tudo possa correr pelo melhor. E já agora, Sr. Oliveira, peço-lhe que da próxima vez escreva bem o nome do Ukra. É que meter Ukrz e, passado umas horas, o shor "Ice ele cai"referir-se ao dito da mesma forma, dá um bocado bandeira. Digo eu que ainda sou novo neste passatempo...

- Termino com uma das modalidades paralelas ao rolabola, o derby dos marcadores. Aparentemente, a classificação já virou do avesso. Houve alguém a tentar fazer manobras "pintacostianas" durante a semana mas aqui a conversa não pegou. 
Pergunta para queijinho: algum dos envolvidos no derby sabe por acaso quem é o participante da história do Rolabola com mais tiros certeiros nos marcadores de serviço? Fica a pergunta no ar. Mas se alguém tiver dúvidas nesta matéria, posso sempre sacar do arquivo, qual Pôncio Monteiro.

 E by the way, para o palhaço que anda sempre a mandar a boca que eu ando sistematicamente a falar dum suposto título de campeão do rola de "mil-novecentos-e-troca-o-passo", convido-lhe desde já a perguntar ao Sr. Soares (agora sim, és tu ó venenoso) se por acaso ele se lembra quem é que, o ano passado, ganhou a liga paralela dos marcadores de serviço. E por falar nisso, já descobriram a resposta para a pergunta do queijinho??

Um abraço, boas festas e até para o ano!!

sábado, dezembro 15, 2012

BOM MOMENTO





Nada a dizer. A equipa do Benfica fez um excelente jogo, com muita posse de bola e uma pressão muito alta. Sofreu um golo totalmente fortuito e contra a corrente do jogo, mas não se deixou abalar e continuou a fazer o mesmo tipo de futebol, com apoios e por ambos os flancos. É verdade que a equipa encarnada chegou ao 2-1 de uma forma um pouco estranha e numa situação que deixa algumas dúvidas mas, muito sinceramente, creio que a forma como a equipa estava disposta em campo, mais minuto menos minuto o golo ia chegar.

Quem marca 3 golos num jogo, tem de ser obrigatoriamente o melhor em campo, certo? Pois, para mim hoje não foi porque houve um pequeno Maradona que andou literalmente em todo o lado. Vamos então aos destaques:

MVP: Matic. Enorme a defender, excelente na qualidade de passe, esteve em todo o lado e foi muitas vezes quer um "8", quer, pasme-se, um autêntico "10". Uma grande temporada para um jogador que, mesmo tendo chegado do Chelsea, veio como um médio interessante e, depois de Jesus "lhe ter posto as mãos", passou a um médio defensivo de enorme dimensão.

- MVP "2": Cardozo. Mais do que os golos, nota-se que vive um bom momento físico, algo que lhe permite baixar mais vezes e respeitar tabelas solicitadas pelos médios. Naturalmente que a sua grande missão são os golos e nisso tem estado inexcedível. A juntar a isto tudo, nota-se já um excelente entrosamento com Lima.

- Lima. Por falar no brasileiro, voltou a não marcar, é verdade, mas esteve bem, procurou a bola, rematou várias vezes e mostrou confiança a jogar de costas para a baliza. Não marca mas faz jogar a equipa, algo que tem de ser sublinhado.

Não vale a pena destacar mais ninguém. Neste jogo em particular, todos estiveram em bom plano. Mesmo André Gomes, que saiu ao intervalo, estava bem na partida. O amarelo condicionou-o e Jesus, com Enzo no banco e querendo um meio-campo agressivo e pressionante, fez bem em não arriscar a continuidade do menino. 

Fim de ano com a liderança assegurada e, mais importante que isso, evidentes sinais de confiança, de motivação e de espírito de grupo. Jogadores e equipa técnica estão de parabéns e merecem esta pausa de Natal para carregar baterias. 

sexta-feira, dezembro 14, 2012

JORNADA 12

1. Newcastle - Man City

2. Lázio - Inter

3. Sevilha - Málaga

4. Toulouse - Marselha

5. PSG - Lyon

6. Galatasaray - Fenerbahce

7. QPR - Fulham

8. Moreirense - Académica
MVP:

9. Nacional - Sporting 
MVP:

Olhogolo:

10. Beira-Mar - Rio Ave
MVP:

Marcador de Serviço:

PRAZO: Sábado, 12h40

FOREVER AIMAR

In Jornal "O Jogo"

Contrariamente a Saviola e Nuno Gomes, Aimar tem de ser visto como um caso especial. Não sou muito apologista de contractos vitalícios mas, no caso de "EL MAGO", a conversa tem de ser outra. Por aquilo que já deu a este clube, pela sua classe, pelo exemplo que é para os mais jovens, pela sua entrega, alegria em campo e dedicação, seria para mim uma honra poder ver o Pablito por terras lusas até ao final da sua carreira desportiva.

Estou convencido que ainda tem muito para dar. Acredito piamente que ainda poderá vir a ser útil esta temporada. Um autêntico reforço de Inverno, estou em crer. E que bom seria vê-lo jogar com este transfigurado Enzo Perez ou mesmo com o menino André Gomes. Seguramente que o André e o próprio Ola John, só teriam a ganhar com este seu regresso.

Espero que o retorno à competição do Pablo seja uma realidade. Seria bom para o futebol e fantástico para os benfiquistas e para todos aqueles que gostam da modalidade. 

quinta-feira, dezembro 13, 2012

CARLOS DANIEL


Grande jornalista e grande comentador desportivo! Para quando a sua transferência para a Sporttv? Parece-me difícil até porque ele não vive da bola mas gostava...

Hoje lembrei-me de ir ao sitio da RTP e ver o "Grande Área", programa sobre desporto no qual o Carlos é paineleiro. Já não o ouvia há muito tempo mas basicamente estou quase sempre de acordo com ele.

Ora, logo a abrir, Carlos Daniel fez o retracto perfeito daquilo que foi o derby. E é engraçado que, desde logo, mostrou a mesma ideia com que eu fiquei: tivesse Jesus colocado Nico Gaitán no lugar de Ola John, uns 15 ou 20 minutos mais cedo, e o descalabro teria, supostamente, sido total para o lado leonino. Precisamente, Carlos Daniel!!

PROGRAMA ROLABOLA

Só para avisar os nossos queridos participantes que esta jornada 12 será a última deste ano. Depois o rola entrará de férias e voltará dia 06 de Janeiro. Depois disso, ainda teremos duas jornadas (13 e 20 de Jan). 

Para a próxima jornada, os 4 primeiros já vão ter de enviar os boletins por e-mail.

quarta-feira, dezembro 12, 2012

PORQUE NEM TUDO FOI PERFEITO

Voltando ao derby. Quem tem as duas grandes oportunidades do Sporting na memória (o golo de Wolfswinkel e a grande defesa de Artur a remate de Elias), percebe que há um denominador comum no meio disto tudo: Maxi Pereira.

Costumo ouvir um programa de desporto na TSF à segunda-feira, onde Freitas Lobo e João Rosado comentam a jornada. Desta feita, os comentários prenderam-se com o derby, naturalmente. O programa foi para o ar momentos antes da partida e, a dada altura, ouvi Luis Freitas Lobo falar sobre as gritantes debilidades defensivas do uruguaio (disse literalmente que Maxi a defender era um "susto"). Pois, ao ouvir isso, pensei para mim mesmo: "bom, conhecendo a forma como Capel não tem medo de ir "para cima" do adversário e sabendo da sua arte em sacar faltas (não estou a ironizar, é mérito do espanhol), temo que Maxi não dure os 90 minutos em campo". Ora, quando vi o lateral direito encarnado ser admoestado tão cedo, mais vincado ficou esse sentimento na minha cabeça.

Sim, Maxi acabou por "aguentar-se" em campo.  Todavia, haveria de ficar ligado aos momentos mais perigosos do ataque leonino. 

Primeiro, no golo do lobo. Wolfswinkel ganha as costas a Jardel, arranca pelo flanco, flecte para o miolo e depara-se com uma cobertura defensiva de qualidade que o obriga a segurar a bola e a pedir auxilio. Chegou Capel que, sem oposição (!), ainda teve tempo para dominar o esférico, correr cerca de 10 metros com bola e cruzar para o golo do holandês. Para além da incompreensível demora de Maxi em recuperar a sua posição, acho fascinante como é que, sistematicamente, dá tanto espaço aos alas adversários.


Segundo momento. Elias isola-se e desperdiça uma enorme oportunidade. Onde estava Maxi? Completamente a dormir. É verdade que André Gomes podia ter acompanhado o movimento do brasileiro até ao fim e não o fez; também é certo que Jardel optou mal por seguir o movimento (brilhante, diga-se) de Wolfs na direcção de Garay; mas, quanto a mim, o grande responsável foi Maxi que num ataque vindo da direita, deveria estar a fechar ao meio e não ficar completamente aberto. 

Dois pequenos exemplos que poderiam ter deitado tudo a perder para o Benfica. E neste jogo apenas realçámos estes dois lances mas mais houve só que não trouxeram grandes prejuízos para os forasteiros. Aliás, enquanto teve pernas, Capel foi uma autêntica dor de cabeça para o Maxi. E já agora, é curioso ver que, no lado oposto, estavam Carrillo e Melga e, com excepção ao lance da figura 2, o paraguaio levou sempre a melhor. Aliás, é curioso ver como quase sempre está bem posicionado defensivamente (ver figura 1, por exemplo), ele que, como se sabe, nunca na vida foi lateral.

Maxi é um jogador com uma alma fantástica. Tem um carácter e um espírito competitivo bastante assinaláveis. Dá tudo o que tem e a verdade é que é quase sempre importante na manobra ofensiva da equipa. Se há uns anos atrás sugeria que fosse vendido, hoje em dia penso que deve efectivamente ficar muitos e bons anos no Benfica. Agora, continuo na minha: em jogos deste nível ou de nível champions, custa muito ver um jogador destes em campo. Jorge Jesus testou Rúben Amorim numa primeira fase (pena não ter tido continuidade) e recentemente afirmou que André Almeida era mais forte defensivamente que o uruguaio, algo que, incrivelmente, poderá ter alguma ponta de verdade. 
Para mim, mais do que um lateral esquerdo, acho que seria imperial a contratação de um defesa direito. Contentar-me-ia com um Leandro Salino já em Janeiro mas um jogador de craveira seria mais bem visto. Aguardemos, portanto.

terça-feira, dezembro 11, 2012

Resultados Jornada 11

MVP'S:

- Márcio Mossoró (Braga)
- Rodrigo António (Marítimo)
- Cardozo (Benfica)

*2 golos (não 1 nem 3) atribuídos a Óscar Cardozo. Normalmente seguimos o critério do livescore.com

PONTUAÇÕES:

Faria 9
Diogo 18
Seco 17
Soares 9
Maçãs 29+3=32
Fernando 17
Salvador 21
Rochinha 11
Oliveira 15
Cedes 16
 Lelo 9
Eduardo 24
Black Ice 18
Pascoal 18
Doc 23
Pedro Gama 15

VENCEDOR DA JORNADA: JOÃO MAÇÃS = 32 PONTOS

CLASSIFICAÇÃO:

NUNO PASCOAL 221 PONTOS
2º Pedro Gama 204     
Doc 203    
4º Oliveira 197
Black Ice 187
6º João Maçãs 186      
Nélson Soares 185   
8º  (João Carlos 169)  
9º  Diogo 167 
10º Seco 166     
11º Cedes 162
12º Rochinha  154
13º Fernando 154     
14º Tó Salvador 145  
15º Eduardo 138 
16º Faria 131
17º Lelo Marques 116
 
 Derby dos Marcadores:

1º Oliveira 2 Golos
2º Soares 2
3º Rocha2

segunda-feira, dezembro 10, 2012

SEGUNDA PARTE DE GRANDE NÍVEL






Primeira parte equilibrada, com um Sporting muito mais intenso e mais agressivo. Chegou ao golo numa boa jogada de insistência pela esquerda e, até final do primeiro tempo, conseguiu defender bem e segurar o ataque encarnado. No lado do Benfica, algum excesso de confiança e pouca intensidade no jogo que fez com que os de Jesus chegassem ao intervalo a merecer perder, essencialmente por aquilo que não conseguiram produzir ofensivamente.

No segundo tempo, pese a excelente oportunidade de Elias na cara de Artur - que podia ter ditado outro resultado, sem dúvida -, só deu Benfica. Grande posse de bola, ataque pelos dois flancos, pressão alta, sector defensivo muito perto do ofensivo, ocasiões de golo, enfim, uma resposta de grande nível do clube da Luz. Sim, houve também uma estrelinha da sorte (sobretudo em dois golos) mas Jesus e companhia procuraram-na como se do jogo do título se tratasse. Além disto tudo, a resposta física de uma e de outra equipa ditou claramente o desfecho final do jogo. O Sporting rebentou fisicamente e não aguentou o ritmo imprimido pelo rival. Má pré-época? poucos dias de repouso? melhor preparação do adversário? Má visão de Vercauteren que ao ver a sua equipa sucumbir, demorou muito tempo a mexer? Talvez todas estas interrogações tenham um pouco da explicação para o "debacle" físico e psicológico do conjunto leonino no segundo tempo.

Acima de tudo, era importantíssima esta vitória do Benfica. Foi conseguida e, portanto, a luta a dois continua lado a lado.


Destaques:

MVP: Cardozo. Marcou dois golos e meio e mostrou aquilo que, no fundo, é a sua razão de "viver":  golos. Não lhe peçam flores, não lhe peçam para grandes correrias, não lhe peçam para tratar a bola por "tu". Cardozo é isto e, quando está bem, dá efectivamente muito jeito. Não sou daqueles que defendem que o paraguaio deva jogar sempre - há jogos em que as suas características não beneficiam a equipa -, também acho que, por vezes, o Óscar não justifica estar todo o tempo de jogo em campo mas, confesso, não posso fechar os olhos à sua utilidade dentro da área, sobretudo quando a equipa ataca continuadamente. Mais, mesmo muitas vezes não tocando na bola, a forma como dá trabalho aos centrais e abre espaços para o segundo avançado (rende claramente mais com um avançado ao seu lado) é notável. Goste-se ou não se goste, mais uma vez resolveu!

André Gomes: este miúdo tem uma personalidade fantástica. Não se esconde do jogo, procura jogar e fazer jogar e tem uns pés de grande qualidade. Com as ausências de Aimar, Martins e Enzo, é muito bom ter um André Gomes disponível. Fazer esquecer os três e desejar ver mais vezes o menino em campo no futuro são os melhores elogíos que se lhe pode fazer.

Lima: não marcou mas trabalhou muito e foi importante na ligação do meio-campo ao ataque. Tal como Sálvio, ambos batalharam e ambos tiveram a sua quota parte de responsabilidade na melhoria de jogo da equipa no segundo tempo.

Nico Gaitán: é a única critica que tenho a fazer ao trabalho de Jesus neste jogo. Com um Dier completamente desorientado, impunha-se a entrada mais cedo do argentino. Ola John - que foi preponderante no primeiro golo - não estava a conseguir grandes desequilibrios e, no meu entender, devia ter sido substituído mais cedo. Nico entrou muito bem no jogo e mostrou em 10 minutos que tem mais futebol nos pés do que aquele brasileiro de meia tigela no corpo todo. 

O VERDADEIRO DERBY


É hoje o grande jogo. Quem se recorda daquele golo de Sabry em Alvalade que deu a vitória àquele miserável Benfica, naquele que seria, em caso de vitória, o jogo do título para o Sporting, facilmente percebe que, neste tipo de jogos, não há vencedores antecipados ou, melhor dizendo, vencidos previamente definidos.

Tenho a certeza que os jogadores leoninos tudo farão para: 1) mostrar que têm valor para ganhar ao grande rival e a um candidato ao título; 2) limpar um pouco a péssima imagem com que têm sido vistos esta temporada; 3) provar que há vontade de mudar o ciclo negativo e o estado depressivo em que o clube se encontra; 4) transmitir aos adeptos que há vontade em lutar pelo objectivo mínimo, no caso o terceiro lugar.

Do lado do Benfica, por incrível que possa parecer, a pressão é maior do que a habitual. Em circunstâncias normais, um empate também seria um resultado interessante e a obrigatoriedade de vencer deveria ser atribuída em maior número a quem joga em casa. A questão é que, desta feita, não é bem assim. Não acredito que a maioria dos adeptos benfiquistas veja com bons olhos um empate (pelo menos antes de verem as incidências da partida). Perder pontos na luta pelo título frente a este Sporting, o pior da última década, é algo que certamente não cairá muito bem na maioria dos adeptos. Ora, essa necessidade de ter de vencer, traz mais pressão. Em contraposto, vemos um Sporting essencialmente com a obrigatoriedade de fazer uma boa prestação. Naturalmente que também necessitam dos três pontos como de pão para a boca mas um empate com uma exibição conseguida e uma imagem de "olhos nos olhos" frente ao rival, poderão ser suficientes para os seus adeptos acreditarem que o pior já passou e que, daqui para a frente, as coisas só podem melhorar.

Em suma, aquilo que realmente queria transmitir é que não me fio nesta crise sportinguista. Estamos a falar de um derby e em que tudo pode acontecer. Ok, o primeiro golo poderá ser decisivo para o Sporting se o sofrer, não nego isso. Estou convencido que, se o Benfica marcar primeiro, ganhará e poderá ganhar largo. Se por sinal tivermos um golo do Sporting, acredito numa linha de jogo similar àquela que vimos o Braga fazer, isto é, com um Benfica em busca constante pela igualdade e o Sporting à procura de uma transição rápida, de modo a sentenciar a partida. E diga-se que, neste particular, é o momento em que acho esta equipa leonina mais forte. Capel, Carrillo e o próprio Wolfswinkel são rápidos e fortes em explorar os espaços existentes no último terço do seu ataque.

Decisivo ou não o primeiro golo, continuo na minha: Benfica favorito pelo momento, Sporting favorito pelo facto de jogar em casa e ter menos a perder. Resultado? Para acertar de certeza, só mesmo jogando com tripla.

sábado, dezembro 08, 2012

ROLABOLA

JORNADA 11

1. Everton - Tottenham

2. Roma - Fiorentina

3. Palermo - Juventus

4. Inter - Nápoles

5. Hannover - Leverkusen

6. St. Etienne - Lyon

7. Man City - Man Utd

8. Marítimo - Nacional
MVP:

9. Académica - Braga
MVP:

OLHOGOLO:

10. Sporting - Benfica
MVP:

Marcador de Serviço:

PRAZO: Sábado, 19h40

quinta-feira, dezembro 06, 2012

A DIFERENÇA ENTRE PERCEBER E CONCORDAR


Ainda sobre o jogo de ontem. Li algumas opiniões criticas em relação à maneira como Jorge Jesus mexeu na equipa no segundo tempo. Segundo muitos, as alterações acabaram por matar ofensivamente o Benfica.

Ora, não nego isso. Claramente que a equipa - com excepção daquela oportunidade flagrante do Maxi - deixou de conseguir produzir. Mas vamos analisar isso com mais profundidade.

Ponto prévio: as alterações coincidiram mais ou menos com a entrada de Messi em campo.

Ponto 1.

Saída de Nolito para a entrada de Bruno César. O espanhol tinha amarelo, tinha acabado de fazer uma falta dura e, nesta altura, o Barça estava claramente a superiorizar-se no meio-campo e a ocupar espaços mais perto da baliza de Artur. O que pensou Jesus? A ter de ganhar, não queria abdicar das duas unidades na frente e, como tal, optou por colocar um médio ala capaz de, em situações defensivas, fazer de "terceiro médio". Não havendo Enzo Perez - jogador ideal para essa função -, optou por Bruno César em detrimento de Gaitán. Não concordei mas percebi a ideia.

Ponto 2.

 No seguimento do 1. Colocar Gaitán significava maior acutilância ofensiva mas, ao mesmo tempo, maior debilidade defensiva. Imagine-se que Jesus colocava o Nico, a equipa perdia o jogo e o Celtic terminava empatado. Lá vinham os criticos condenar a ambição desmedida de Jesus. Preso por ter cão e preso por não ter, naturalmente.

Ponto 3.

O jogo estava a aproximar-se do fim e, por aquela altura, o empate era um bom resultado. Volto a frisar que Messi estava em campo e que o meio-campo encarnado começava a sucumbir fisicamente. O que fez Jesus? Tirou as duas unidades da frente e lançou André Almeida e Cardozo. 

Quanto ao André, nada a dizer. Mesmo que a equipa tivesse de ganhar o jogo, um equilíbrio no meio-campo era imperial. Só se pode chegar ao ataque se a equipa tiver bola e tiver um centro do terreno com dinâmica e agressividade. Ora, por esta altura, já não o tinha. André Gomes havia desaparecido do jogo e Matic, depois de tanto correr, começava a dar sinais de fadiga. Como tal, impunha-se a entrada de um terceiro médio. Enzo, Martins ou Aimar eram mais bem vistos mas, no essencial, concordei com esta substituição.

No caso de Cardozo, a sua entrada já é mais discutível. Disse-o ontem que este não era jogo para o paraguaio. Talvez o ingresso de Gaitán (à vagabundo lá na frente como Jesus já o havia feito com Di Maria) se justificasse mais mas, ainda assim, percebi a ideia do técnico. Ter alguém forte lá na frente para tentar segurar jogo, ganhar faltas e, quem sabe, num remate de longe fazer a diferença. Jesus sabe que Cardozo a qualquer momento pode resolver e, por isso, decidiu lançá-lo. Afinal de contas estamos a falar do melhor marcador da equipa.
Como disse, pessoalmente não tinha feito esta substituição mas não veio mal ao mundo por essa mesma se ter realizado. Além disso, mais uma vez é importante frisar que foi feita quando o empate interessava.

E é por isto tudo que repito aquilo que disse ontem: para uma equipa que tinha de ganhar e que jogava fora de casa, quanto a mim as ausências fizeram-se notar mais no Benfica do que no Barça. Imaginem o que seria se: entrasse Sálvio fresquinho para o lugar de Nolito; e com Aimar e Enzo disponíveis, tenho a certeza que Jesus tiraria André Gomes e um avançado e não os dois como se sucedeu.

Criticar o treinador é sempre a via mais fácil. Estar lá e tomar decisões na hora (sem saber o resultado das suas alterações) é extraordinariamente difícil. Continuo a defender este treinador e vou mais longe: nesta altura, só o trocaria por dois treinadores no Mundo. Sim, tem e, até prova em contrário, sempre terá o meu apoio.

PASSATEMPO CHAMPIONS



Chegou ao fim mais um passatempo relativo à liga dos campeões. O meu agradecimento a todos os participantes e em particular ao Doc que se disponibilizou a fazer uma tabela em formato Excel.

O vencedor acabou por ser o Nélson Soares, participante que parece ter queda para este tipo de brincadeiras a meio da temporada. Estava rodeado de benfiquistas mas a verdade é que levou a melhor sobre a concorrência. Esperemos que na segunda-feira, ainda que sem prémio, sejamos nós a levar a melhor.

Deixa o NIB no espaço de comentários para os perdedores tratarem do assunto. Foi equilibrado, engraçado e emocionante. Até uma próxima oportunidade!

quarta-feira, dezembro 05, 2012

INGLÓRIO



Custa falar deste jogo, muito sinceramente. A equipa, no seu todo, exibiu-se a um excelente nível. Não me venham com a conversa que o Benfica tinha obrigação de ganhar a esta espécie de equipa B do Barça. Não tem. Quem me dera a mim ter Montoya, Puyol, Adriano, Song, Thiago, Cuenca ou Villa, por exemplo. Tudo bem que faltaram as principais estrelas mas, no meu entender, as ausências de nomes como Martins, Aimar e principalmente Enzo e Sálvio, causam mais dano. Em relação aos dois últimos, só para se ter uma ideia, ao não estarem fizeram com que, na segunda parte, Jesus fosse obrigado a recorrer a André Almeida e Bruno César. Espero que, de uma vez por todas, Jesus tenha percebido que o pior Gaitán é francamente melhor que o gordo. É inacreditável como este jogador - muito pior que Felipe Menezes, quanto a mim - veste a camisola do Benfica. Uma nulidade autêntica. Este factor, a juntar a falta de eficácia, foi o menos desta, repito, boa partida da equipa benfiquista.

POSITIVO:

- A audácia de Jesus. Jogar com apenas duas unidades no meio-campo e pressionar alto praticamente o jogo todo, demonstra como o técnico queria mesmo ganhar a partida. Não o conseguiu mas não foi por falta de empenho e de oportunidades.

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André Gomes. Grande partida do menino. Naquela luta de "3-para-2" no centro do terreno, bateu-se que nem um leão. Foi bravo, corajoso e, em situações ofensivas, procurou tentar jogar e fazer jogar. Raramente o vi bombear a bola para a frente e demonstrou uma personalidade e maturidade fora do normal para um miúdo daquela idade. Ganhou mais pontos para o futuro.

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Ola John. Para mim fez o melhor jogo desde que chegou ao Benfica. Atrevido, boa qualidade de passe, mostrou rapidez e habilidade no um-para-um. Das melhores unidades em campo.

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Pressing. Não me surpreendeu o rebentamento da equipa a meio do segundo tempo. A equipa fartou-se de correr e procurou pressionar logo à entrada da área do adversário. É verdade que algumas vezes foi surpreendida, deixando um buraco na zona central do campo, mas, quanto a mim, valeu a pena o risco. Naturalmente que o balão não durou o jogo todo mas fica registado a coragem, o esforço e a dedicação de todos os jogadores. 

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Garay. Mais uma vez, o melhor da defesa. Uma classe impressionante e uma qualidade de passe fora do vulgar num central. Um craque!

NEGATIVO:

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Bruno César. Já disse o que tinha a dizer. 

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Cardozo. Entrou mal. Não era o jogo ideal para ele e aquele lance no último minuto mostrou isso mesmo. Frente a uma equipa que joga com a linha defensiva tão subida, é necessário ter-se na frente jogadores rápidos e móveis. O paraguaio rende claramente mais quando a equipa joga em ataque continuado e tem mais bola, algo que não foi o caso.

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Eficácia. Uma equipa que falha os golos que o Benfica falhou, naturalmente que só se pode queixar de si mesmo. Com excepção àquele lance de Rodrigo (inadmissível), não condeno nenhum jogador. São situações que acontecem e fazem parte do futebol. Foi pena mas, fica a impressão que esta aventura europeia ainda terá episódios bonitos pela frente. Quem joga assim em pleno Camp Nou, tem efectivamente condições para se bater em qualquer campo de qualquer equipa da Liga Europa.