terça-feira, fevereiro 28, 2012

ROLABOLA

Resultados e Maradores:

1. Arsenal 5-2 Tottenham (Sagna, Van Persie, Rosicky, Walcott (2); Saha, Adebayor)

2. AC Milan 1-1 Juventus (Nocerino; Matri)

3. Lyon 4-4 PSG (Gomis, Lisandro, Bastos, Briand; Hoarau (2), Nené, Ceará)

4. Villarreal 2-2 Athletic Bilbao (Senna, Nilmar; Llorente, Laskurain)

5. Nápoles 1-0 Inter (Lavezzi)

6. Atalanta 4-1 Roma (Marilungo, Denis (3); Borini)

7. Rennes 1-1 Lille (Erdinc; Chedjou)

8. Académica 0-0 Benfica
MVP: Peiser (Académica)

9. Paços Ferreira 0-2 Nacional (Candeias, Claudemir)
MVP: Mateus (Nacional)

OLHOGOLO:

10. Braga 4-0 Guimarães (Douglão, Custódio, Lima, Ukra)
MVP: Lima (Braga)

PONTUAÇÕES:

Faria 16
Doc 13
Fostex 16
Soares 14
Seco 19
Fernando 16
Filipe Rocha 13
Cedes 16
Telmo 25
Pedro Gama 21
Salvador 11
Lelo 21
Major 16
Eduardo 6
Nuno Pascoal 16
Oliveira 20
Bruno Rocha 29+3=32
Diogo 18
Black Ice 26

VENCEDOR DA JORNADA: BRUNO ROCHA = 32 PONTOS

CLASSIFICAÇÃO:

1º LELO MARQUES 105 PONTOS
2º Telmo 93
3º Filipe Rocha 91 
4º Black Ice 86
5º Fostex 83
6º Nuno Pascoal 80
7º Pedro Faria 80 
8º Bruno Rocha 78
9º Doc 70
10º Pedro Gama 70
11º Oliveira 65
12º Seco 64 
13º Cedes 63 
14º Diogo 62 
15º Nélson Soares 57
16º Amândio Santo 55  
17º Salvador 55 
18º Fernando 54
19º Eduardo 35
20º Major 22

CONSIDERAÇÕES:

-  Começando pelo comentário anónimo deixado por um artista esta semana, visando a minha pessoa. Gostaria de dar-lhe uma resposta mais concreta mas como não tenho a certeza de quem se trata, não o poderei fazer. Apenas tenho duas suspeitas mas prefiro jogar pelo seguro. Se a personagem quiser saber o que tenho a dizer sobre o assunto, identifique-se.

- Venci a jornada. Na primeira volta, depois de uma má entrada, ganhei uma ronda e depois foi sempre a subir até ao segundo lugar na prova (que soube a muito pouco). Que seja um bom pronuncio.
Foram dois resultados certos. Para os mais distraídos, tinha avisado que a estratégia iria mudar. Houve risco mas o risco foi calculado. Faltará aprimorar a pontaria do marcador de serviço, algo que é a minha imagem de marca neste passatempo mas que ultimamente não tem rendido pontos.

- Inédito. Acho que é a primeira vez que vejo um participante alterar dois palpites e para pior. O Pedro Gama tinha dois palpites certos na primeira vez que jogou e depois alterou-os e para pior. Uma regra quase de ouro neste jogo: normalmente quando se tem dúvidas, mais vale deixar como está. É que depois ficamos pior que estragados se tivermos mudado algo que estava bem. Eu próprio também fui traído esta semana pelas minhas segundas opções já que tinha pensado no Denis como marcador de serviço (não foi à toa que meti a Atalanta a ganhar) e depois mudei à última hora para o Cardozo. Neste caso, o coração traíu-me.

- Tudo mais ou menos igual lá na frente, sendo que há a destacar a boa joga do Black Ice. Possivelmente aproveitou o facto do prazo ter sido ao final da tarde mas receio que para a semana vá descer na tabela já que a partir da hora de almoço não há mais pão para malucos. Por 5 euritos posso fazer de serviço de despertar, se quiseres.

- Custa-me falar do meu querido Eduardo. A sério que custa. É mau de mais para ser verdade. É um total arrastão semana após semana. Acho que o major podia ir passar três semanas de férias às ilhas Maldivas e depois voltar, jogar uma ou duas jornadas, que chegava para o ultrapassar na tabela. E o que mais impressiona é que ele praticamente não arrisca. Joga pela certa e segundo as suas convicções. Sabendo nós que o próprio trabalha para o jornal "A Bola", imaginem o que seria se num quizz de ténis o Rafa Nadal jogasse sempre para não descer? É triste, é muito triste. Já agora, aproveitando a deixa... o Rui Bento demitiu-se depois de ter perdido mais um jogo.

- Primeiro esquecimento da temporada do Amândio Santo. Pronto, lá terei mais uma vez de ouvir, no final da época, que só fiquei à frente dele porque ele se esqueceu de jogar. Sim, amigos, este pertence à mesma categoria dos Vascos Carvalhos e afins...

- Para terminar, o senhor Dias no top 5? Credo. Querem ver que há aqui malta que também sabe aquele truque das voltas de avanço? Ou então dos 9 aos 10?

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

ASSIM VOCÊ ME MATA


Se eu fosse um certo jogador mandava um certo treinador para um certo e determinado sítio.

domingo, fevereiro 26, 2012

JOGO 900


Jogo 900 de Giggs ao serviço do United. Absolutamente notável!

Não sou do tempo de Chalana ou Cruyff, apanhei Paulo Futre na fase descendente da carreira (muito embora tenha sido protagonista de um dos jogos mais extraordinários que vi no estádio enquanto criança - Benfica 5 Boavista 2, final da taça de Portugal de 92) e não considero Cristiano Ronaldo um extremo esquerdo à antiga. Como tal, fico-me por Ryan Giggs como o melhor médio ala esquerdo que vi na minha vida.

FALTA DE AIMAR?


Não coloquei esta imagem para justificar o que quer que seja. Muito menos quero deixar parecer que o Benfica perdeu por causa da arbitragem. O que quero sim dizer é que acho incrível duas coisas:

1. Jorge Coroado

+

Aimar obstruiu Flávio, colocando-se na sua frente e procurando ganhar infração que não existiu.

2. O árbitro ter marcado falta de Aimar. Que não tenha visto o toque na perna direita ainda admito (apesar de Witsel, bem longe, ter conseguido ver bem o lance). Agora, que transforme este lance numa falta do Pablo é francamente ridículo.

sábado, fevereiro 25, 2012

FALTOU O GOLO


Essencialmente faltou eficácia ao Benfica. Bastante penalizador este jogo, em virtude de uma série de ocasiões de golo e que não foram materializadas. A Académica defendeu durante 75 minutos e tentou um ou outro contra-ataque no último quarto de hora, procurando explorar o balanceamento ofensivo do adversário e também o rebentamento físico das unidades centrais do meio-campo encarnado. Pelo exposto, diria que o resultado é completamente injusto face àquilo que os pupilos de Jorge Jesus fizeram ao longo dos 90 minutos mas, por outro lado, é um zero-zero que premeia a solidariedade defensiva dos jogadores da Académica e a extraordinária exibição de Peiser, algo que, de resto, já não é a primeira vez.

A ausência de Rodrigo "facilitou" a vida a Jesus. Tenho quase a certeza que se o espanhol estivesse em condições, jogaria de início e, nesse sentido, alguém do meio-campo teria de sair. Fica a dúvida daquilo que Jesus teria feito com o espanhol em condições.
Acima de tudo, a ausência de Rodrigo implica um desaparecimento total de Cardozo. Já ficou por diversas vezes provado que o paraguaio rende mais com um parceiro na frente. Foi assim com Saviola e tem sido assim com Rodrigo. Sozinho na frente torna-se uma unidade mais acessível para os defesas contrários já que ele não é rápido, não é móvel e tem algumas dificuldades em jogar de costas para a baliza. Volto a dizer, Cardozo tem sido em inúmeros jogos parte da solução mas quando consegue estar 50 minutos sem aparecer, passa a ser parte do problema.

Custa-me a entender também o crédito que Bruno César tem perante a comunicação social e também perante uma boa camada da massa adepta benfiquista. É um jogador lento, não oferece rigorosamente nada às alas e é bastante limitado nas transições defensivas. Ter boa qualidade de passe e um bom remate (segundo se diz) não chega para se jogar num clube desta dimensão.

Excelente entrada de Nélson Oliveira em campo. O Benfica ganhou profundidade e maior mobilidade no ataque. Não tenho dúvidas que está aqui um jogador de futuro e com capacidade para vingar no clube e na selecção a curto prazo.

Uma palavra sobre as substituições de Jesus. Eu, como treinador de bancada, teria feito exactamente a mesma coisa. Ao intervalo tirar um médio e lançar um avançado (a Académica não atacava e, como tal, não fazia sentido ter dois médios de cobertura), depois tirar um extremo para lançar Nolito, jogador capaz de criar desequilibrios e espevitar a equipa (tinha tirado César e não Gaitán); na última substituição, Jesus tirou Aimar (completamente esgotado) e lançou Yannick. A ideia era dar maior rapidez ao lado direito e explorar a boa qualidade de passe de Bruno César no miolo. Como o brasileiro rebentou fisicamente pouco tempo depois, a equipa passou a jogar mais directo. Sinceramente, vi o mesmo jogo que Jorge Jesus e teria tomado as mesmas decisões.

Uma nota final para o desaparecimento de Javier Saviola. Muito honestamente, não me surpreende. É um jogador em clara quebra física e concordo que por esta altura seja o 4º avançado. Aquilo que me surpreende é ou foi a sua renovação de contracto. Não faz sentido manter para a próxima época um jogador com um dos melhores ordenados do plantel e que é a 4ª opção. E atenção, haverão reforços para a sua posição, certamente.

PS: O derby da próxima semana, não sendo decisivo, será muito mais importante para o Benfica do que para o Porto. Psicologicamente seria dramático uma derrota encarnada e um boost moral para os dragões.

PS1: Vou confessar uma coisa. Neste jogo desejei que um jogador do Benfica visse um amarelo, algo que o faria falhar o próximo jogo.

O QUE IRÁ NA CABEÇA DE JORGE JESUS?


Se me pedissem para apontar uma qualidade e um defeito de Jorge Jesus, facilmente diria que é um treinador que, por acreditar muito nas suas capacidades, pensa pela sua cabeça e não olha a opiniões de comunicação social ou adeptos para tomar as suas opções. Isto, para mim, é claramente uma virtude. Já um defeito, de certa forma relacionado com esta virtude, é a sua teimosia, algo que o leva a pensar que tem quase sempre razão. Neste particular, está bem melhor este ano mas é algo que o acompanhou sempre na sua carreira de treinador e, nesse sentido, é bastante difícil alterar essa sua maneira de estar no futebol.

Esta entrada vem a propósito do jogo de logo à noite frente à Académica. De grau de dificuldade menos elevado, comparativamente ao último frente ao Vitória, mas, em todo o caso, complicado.
Ouvi as declarações de Jesus na habitual antevisão à partida da liga e deparei-me com um comentário a respeito de Axel Witsel bastante curioso. Basicamente, Jesus diz que o belga é importante em certos e determinados jogos mas há outros em que o considera prescindível. Ou seja, Witsel é titular em todos os jogos da champions mas, para o campeonato, não há essa necessidade porque, calculo, a esmagadora maioria dos clubes são bastante inferiores ao Benfica e um sistema com 2 avançados é a melhor opção. Pois bem, respeito essa ideia mas discordo totalmente. Axel Witsel é um jogador diferente de todos os outros centro-campistas e dá maior segurança defensiva, maior qualidade na posse de bola e até alguma profundidade ao ataque. Para mim os melhores jogadores têm de jogar sempre e Witsel é claramente do que melhor existe no plantel encarnado. Ainda dou de barato não jogar em alguns jogos em casa mas fora já se torna mais difícil de compreender.

O mais engraçado é que se Jesus diz que Guimarães é dos campos mais difíceis da liga e mesmo assim não aposta em Witsel, a manter a coerência, não será frente a Académica que irá ser necessário reforçar o meio-campo. E se não ouvi Jesus dizer que, de facto, poderia ter abordado o jogo frente ao Guimarães com um maior povoamento do meio-campo, suspeito que não esteja com muita vontade de fazer uma mexida popular (os adeptos querem um trio de meio-campo) mas que vai contra a tal coerência do seu discurso. E é por isto que estou curioso em saber o que Jesus vai fazer amanhã. Ah, o regresso ou não de Javi Garcia também poderá baralhar as coisas. Jogará Javi, com Witsel no apoio e permitindo a Aimar aproximar-se do avançado? Jogará Matic e Witsel? Descairá Witsel para a direita, relegando Gaitán ou Nolito (caso Nico derive para a esquerda) para o banco? Abdicará Jesus de Rodrigo em grande forma ou de um Cardozo que está na sua melhor fase da época? São muitas questões e muitas dúvidas que só serão desfeitas à hora do jogo.


Já o tinha escrito a semana passada e volto a reiterar esta minha opinião. Acho que Jesus cometeu um erro ao não avançar com Witsel de início mas não o consigo condenar porque, de certa forma, entendi a sua ideia. E essa seria aproveitar a boa forma da dupla Rodri-Cardozo e tentar arrumar o jogo o mais rapidamente possível. Correu mal mas o pensamento de Jesus está sempre focado na baliza adversária. E se corre muitas vezes bem ao Manchester em 4x2x4, se tem corrido optimamente a Jesus na cidade do berço, certamente que hoje estariamos nós e a imprensa desportiva a salientar mais um banho táctico deste treinador. Se eu sou adepto de treinadores com mentalidade ofensiva, não posso agora condenar um treinador por ter cometido exageros quando essa sua maneira de estar e de pensar o futebol já trouxe inúmeros benefícios no passado.

Para terminar, arriscar-me-ia a dizer que Jesus vai voltar a surpreender. Suspeito que, em primeiro lugar, Jesus não irá abdicar de Cardozo e Rodrigo. Também tenho a leve sensação que o Witsel irá regressar ao onze. Pois bem, aposto na saída do Gaitán.

PS: Menos provável será a saída de Pablo Aimar do onze mas, nunca se sabe.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

ROLABOLA

JORNADA 5:

1. Arsenal - Tottenham

2. AC Milan - Juventus

3. Lyon - PSG

4. Villarreal - Athletic Bilbao

5. Nápoles - Inter

6. Atalanta - Roma

7. Rennes - Lille

8. Académica - Benfica
MVP:

9. Paços Ferreira - Nacional
MVP:

OLHOGOLO:

10. Braga - Guimarães
MVP:

Marcador de Serviço:

Prazo: Sábado, 19h40

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

OS PORTUGALEIROS


Ontem vi um jogo muito interessante entre Vasco da Gama e Flamengo. Desde logo, muitos jogadores conhecidos e alguns deles com ligações a Portugal. À cabeça, Ronaldinho Gaúcho. E que exibição do Dinho (ironia). Conseguiu estar em todo o lado e, ao mesmo tempo, em lado nenhum. Custa ver como é que um jogador de 31 anos se arrasta pelos campos brasileiros, sabendo-se que, há meia dúzia de anos atrás, foi considerado por duas vezes melhor jogador do Mundo.
Falava eu de jogadores com ligações ao nosso país. Na condição de emprestados por parte do Benfica, Fellipe Bastos no lado do Vasco e Airton no Flamengo. Duas exibições discretas (até porque no futebol brasileiro, como devem calcular, os trincos não assumem grande preponderância) mas, ainda assim, gostei de voltar a ver Airton. Acima de tudo, nota-se a sua inteligência táctica e simplicidade de processos com a bola nos pés.
Continuando este nosso percurso por Terras de Vera Cruz, tivemos ainda Alecsandro (ex-Sporting), autor do primeiro golo do Vasco, também Deivid (outro ex-Sporting) que falhou um golo absolutamente inacreditável (só visto mesmo porque se contasse aqui ninguém iria acreditar), Diego Souza (ex-Benfica) que fez um jogo interessante, revelando boa técnica e alguma verticalidade nas suas acções; ainda Fernando, guarda-redes ex-Leiria que deixou muitas saudades. Edér Luis, jogador emprestado pelo Benfica, ficou de fora por lesão. Fala-se no Brasil que o Palmeiras está interessado nele.

Tenho visto alguns jogos do Vasco e não posso deixar de referir-me a Dedé, defesa central, muito cobiçado na Europa e também associado ao Benfica. Pelo que tenho visto, um excelente defesa. Rápido, muito forte na marcação e excelente no jogo aéreo, algo que, inclusive, já lhe valeu alguns golos. Não é fácil um central brasileiro cativar-me mas este, sem dúvida, tem muito potencial.

Para terminar, mais alguns nomes interessantes. Vagner Love fez um bom jogo pelo Flamengo, marcando o único golo deles num bom remate de pé esquerdo fora da área; Juninho Pernambucano, mesmo a um ritmo baixo, faz a diferença com a sua qualidade de passe e com o seu forte remate de longe (foi de um desses remates que nasceu o golo do Alecsandro); também Felipe, guarda-redes do Flamengo e ex-Braga deu nas vistas mas pela negativa (culpas no primeiro golo e alguns lances a revelar insegurança). Enfim, pelos muitos jogadores conhecidos, pela forma como um jogo de futebol no Brasil se torna mais parecido com um jogo de basket, pelos comentadores brasileiros que tornam um jogo de futebol mais emotivo e vibrante e pelo horário dos jogos na Europa, tudo isto me leva às quartas-feiras a ver um jogo de futebol brasileiro (ou da Libertadores). Para os mais interessados, aqui fica o site onde podem acompanhar os jogos: http://www.vertv100antena.com/

ISTO É CHAMPIONS

Vai ser muito interessante a segunda volta dos oitavos-de-final da champions. Com excepção de Milan e Barcelona, todos os outros jogos estão em aberto. Real Madrid e Nápoles têm também as eliminatórias bem encaminhadas mas nunca fiando. Surpreendente esta primeira mão, há que dizer. Não esperava tanto do Basileia, acreditava que o Inter e o Chelsea iriam apostar forte nesta champions mas acabaram por desiludir; também pensava que o Real arrumasse em Moscovo a eliminatória e finalmente pensava que o Lyon iria fazer valer o factor casa e a maior experiência na competição para garantir uma vantagem confortável ante o Apoel. Nada disto se verificou e, como tal, cá estaremos para ver o que vai dar.

Deixo a sublinhado a equipa que penso que vai seguir em frente:

Benfica - Zenit
Arsenal - AC Milan
Apoel - Lyon
Barcelona - Leverkusen
Real Madrid - CSKA
Inter - Marselha
Chelsea - Nápoles
Bayern Munique - Basileia


Ouvi ainda há pouco declarações do De Sanctis, guarda-redes do Nápoles, dizendo que exceptuando Real Madrid e Barcelona, todas as equipas estão ao mesmo nível. Não diria que tem total razão mas a verdade é que esta primeira mão provou que todas as equipas (que não os dois gigantes espanhois) têm argumentos para lutar pela eliminatória e vender caro o bilhete para a ronda seguinte. Neste âmbito, olho também para a prestação do Benfica com algum optimismo. Se me perguntassem há 15 dias sobre as possibilidades do Benfica vencer a champions, diria que havia 5 % de possibilidades e, mesmo assim, tal passaria por não apanhar Barça ou Real antes da final. Se me perguntassem também sobre a hipótese do Benfica chegar às meias, diria que essas eram muito remotas. No entanto, depois de ver o que vi, as esperanças subiram significativamente. Apesar de bastante difícil, é completamente possível vencer o Zenit. Depois, para o sonho se prolongar, "bastaria" apanhar uma equipa na linha de Basileia, Marselha, Nápoles ou Apoel. E se antes não acreditava que nenhuma dessas seguiria em frente,  hoje já tenho as minhas dúvidas. E é isto, champions é isto mesmo.

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

O TALENTO COSTUMA FAZER A DIFERENÇA


Vitória extraordinária do Nápoles sobre o Chelsea num jogo claramente marcado pelo talento e irreverência das unidades ofensivas do conjunto napolitano. Pelo nome, pela qualidade de alguns dos seus jogadores e pela recente história do conjunto londrino na champions, diria que o Chelsea ainda tem hipóteses de, em sua casa, virar a eliminatória a seu favor. Contudo, pelo futebol praticado e pela aparente falta de comunicação e empatia entre jogadores e treinador, diria que vai ser muito difícil a remontada na eliminatória.

Como é curioso e fascinante este mundo da bola. Há uns meses atrás, Domingos e Villas-Boas estavam em alta, muito bem vistos por essa Europa do futebol e com os seus egos lá bem no topo. Hoje, Domingos está no desemprego depois de um percurso desastroso no Sporting e Villas-Boas provavelmente ainda só não foi despedido porque custará muito ao clube a sua saída nesta altura, mesmo sabendo que dinheiro é coisa que não falta para aqueles lados. O André tem a desculpa das muitas lesões que assolaram a equipa e também do facto de haver muitos jogadores em clara fase descendente na carreira mas, mesmo assim, tinha e tem matéria prima mais que suficiente para fazer melhor do que aquilo que tem feito. Não há alegria, não há garra e sobretudo não há vontade dos jogadores em reverter a situação negativa. Tenho pena por David Luíz e Ramires mas, para ser sincero, dá-me um certo gozo ver o Chelsea a arrastar-se por esses campos fora.

Sociedade Hamsik-Lavezzi-Cavani

Sem culpa dos erros contrários está o Nápoles que realizou ontem uma excelente exibição. Foram 3 mas a verdade é que poderiam ter sido mais. Não fosse um corte de Ashley Cole em cima da linha de golo já na fase final do jogo e o 4-1 teria arrumado de vez esta eliminatória. O que mais impressiona nesta equipa é a maneira como se transforma da defesa para o ataque ou vice-versa. Em situação defensiva, utiliza claramente um estilo à italiana. Todos atrás da linha da bola, os médios muito perto dos defesas e solidariedade total entre companheiros (não há nenhum jogador que abdique de defender). Depois, transições rápidas para o ataque quando recuperam a bola. Neste particular, temos a sociedade Hamsik-Lavezzi-Cavani, um trio absolutamente extraordiário e que vale muitos golos e muitas vitórias. No futebol, o colectivo ganha campeonatos mas o talento de certos jogadores ajuda a resolver muitas partidas. Não tenho a menor dúvida que sem estes três talentos, o Nápoles seria uma equipa vulgar. Repare-se: Maggio, Aronica, Campagnaro, Cannavaro, Zuniga, Gargano e Inler. Atrevo-me a dizer que nenhum destes jogadores seria titular nas equipas de topo de Itália (talvez Maggio a excepção). Mas a verdade é que no Nápoles trabalham muito bem e fazem um belo colectivo. Terá que haver trabalho de excelência de Mazzarri já que só assim se explica esta fase ascendente do Nápoles nestes últimos anos.

ROLABOLA

Resultados e Marcadores:

1. Hamburgo 1-3 Werder Bremen (Petric; Marin, Trybull, Arnautovic)

2. Hannover 4-2 Estugarda (Hagui, Diouf, Pander, Stindl; Harnik, Okazaki)

3. Palermo 5-1 Lázio (Barreto, Donati, Silvestre, Miccoli, Budan; Kozak)

4. Bordéus 1-0 Lyon (Gouffran)

5. PSG 2-2 Montpellier (Alex, Hoarau; Belhanda, Utaka)

6. Maiorca 4-0 Villarreal (Victor (2), Marti, Nunes)

7. Sunderland 2-0 Arsenal (Richardson, Chamberlain p.b)

8. Gil Vicente 0-3 Braga (Lima (3))
MVP: Lima (Braga)

9. Guimarães 1-0 Benfica (Toscano)
MVP: Leonel Olimpio (Guimarães)

OLHOGOLO:

10. Nacional 4-1 Académica (Keita (2), Candeias, Rondon; Edinho)
MVP: Candeias (Nacional)

PONTUAÇÕES:
Eduardo 11
Diogo 16
Faria 27
Salvador 7
Doc 6
Pedro Gama 6
Fostex 17
Seco 1
Soares 12
Filipe Rocha 3
Cedes 12
Oliveira 7
Fernando 6
Black Ice 15
Lelo 28+3=31
Amândio 9
Nuno Pascoal 22
Bruno Rocha 16
Telmo 10

VENCEDOR DA JORNADA: LELO MARQUES = 31 PONTOS

CLASSIFICAÇÃO:

LELO MARQUES 84 PONTOS
Filipe Rocha 78
Telmo 68 
4º  Fostex 67
5º Nuno Pascoal 64  
6º Pedro Faria 64
7º Black Ice 60
8º  Doc 57
9º  Amândio Santo 55
10º Pedro Gama 49  
11º Cedes 47
12º Bruno Rocha 46   
13º Seco 45
14º Oliveira 45 
15º Salvador 44
16º Diogo 44
17º Nélson Soares 43
18º Fernando 38  
19º Eduardo 29
20º Major 6 

CONSIDERAÇÕES:

Espectacular o tiro do Lelo no Lima como marcador+mvp que lhe valeu, só aí, 22 pontos e que lhe permitiu partir para uma vitória tranquila na jornada. Diria que este Lima pedia mais respeito por parte da malta aqui do Rola. Já são muitos golos para este grande jogador do Braga.

-  Uma palavra para o Nuno Pascoal, não só pela boa jornada efectuada como também pela boa alteração que fez no jogo do Maiorca. Primeiramente tinha o Villarreal a vencer fora e depois alterou e para melhor. Gosto de ver os nossos participantes concentrados no jogo e preocupados em tentar fazer o melhor boletim possível. Parabéns.

- Uma nota de destaque também para o Pedro Faria que, com 27 pontos na ronda, voltou às boas exibições.  Invariavelmente, há pouca criatividade nos boletins deste nosso caro amigo mas se o próprio julga ser eficaz, então, nada a opôr.

- Em relação aos melhores tiros da semana, destaco as boas apostas do Edu e do Faria nos marcadores de serviço (Harnik e Miccoli) e pouco mais. Tem havido pouco sucesso na tentativa de acertar nos resultados, o que significa poucas alterações ao nível da tabela. A excepção foi mesmo a subida do Lelo Marques ao primeiro lugar, posição que, de resto, já não lhe é estranha. Dizer também que entre o 3º e o 9º classificados a diferença pontual é mínima, pelo que ainda há muita gente com ambições neste jogo. No entanto, uma chamada de antenção para todos os participantes abaixo do 10º. A diferença para os primeiros começa a ser significativa, o que equivale por dizer que se nas próximas duas/três jornadas não se verificar uma recuperação destes participantes, diria que o comboio do título e do pódio fica praticamente para trás. 

- Em alerta máximo estão o Major, o Fernando, o Edu e o Soares. Estou curioso em saber como irão jogar já na próxima semana. Um risco total poderá significar uma melhoria significativa na tabela ou, por outro lado, um abdicar total de lutar por prémios nesta edição. É esperar para ver.

PS: Senhor Fostex, uma falha da sua parte não apostar no seu marcador de serviço fetiche. Isso sim, uma falta de consideração.

terça-feira, fevereiro 21, 2012

BENFICA: UM-A-UM

Garay: O melhor elemento da defesa e talvez a unidade mais do Benfica neste jogo. Rápido, bom nas dobras, excelente no jogo aéreo, um jogador tremendo que, mais uma vez, voltou a controlar com tranquilidade todas as situações de maior apuro. Seguramente um dos responsáveis por os muitos buracos deixados por Emerson não serem devidamente aproveitados pelos adversários.


Artur: Sem culpa no golo, apenas fez uma defesa em todo o jogo. Boa resposta a remate de Bruno Teles numa bola parada. Não esteve tão feliz a jogar com os pés.

Maxi: Um desastre. Acho-o muito fraco a defender e limitado a receber e passar a bola mas não é tão fraco como este jogo fez parecer. De todos (e porque há um que não conta), o elo mais fraco neste jogo.

Emerson: O tal que não conta e que não merece quaisquer comentários.

Luisão: Entrou mal na partida com alguns passes falhados mas depois acalmou e partiu para uma exibição tranquila. Controlou bem Edgar pese embora ter sido bem enganado por este num lance na segunda parte que, de resto, lhe valeu a cartolina amarela. Falha a deslocação a Coimbra mas é unidade certa no clássico.

Matic: Não conseguiu fazer aquilo que Javi faz tão bem, ou seja, encher o meio-campo. Também não teve qualquer participação no início de construção de jogo do Benfica, sendo que aqui houve mérito do Vitória pela pressão alta exibida, sobretudo no primeiro tempo.

Aimar: Na primeira parte não apareceu e não houve Benfica. Na segunda entrou em cena e a equipa foi outra. Vai fazer muita falta frente ao Zenit.

Gaitán: Dos que mais tentaram remar contra a maré. Nem sempre decidiu bem mas foi dos seus pés que vieram as principais jogadas ofensivas do Benfica. Com o passar do tempo foi caíndo de produção.

Nolito: É daqueles jogadores que tem uma entrega e uma forma de viver o jogo fantástica. Não é um portento de técnica mas é um jogador com sentido de baliza. O melhor que posso dizer de Manolito (como diz Jesus) deste jogo é que foi esforçado e talvez dos mais inconformados.

Rodrigo: Nota-se amiúde que tem pormenores de craque. Ainda assim, apareceu pouco. Notou-se que o jogo da champions ainda deixou mossas.

Cardozo: Uma autêntica nulidade. É neste particular que, de certa forma, critico Jesus. Há jogos em que se nota que Cardozo não está em campo (e atenção que tem sido raro os casos esta temporada). Quando assim é, acho que Jesus deveria procurar outras alternativas. Acredito que Nélson Oliveira, a ter entrado mais cedo, poderia ter trazido outro tipo de problemas à defensiva vimaranense.

Witsel: Entrou naquela fase em que a equipa precisava mais de sangue ofensivo do que propriamente um jogador que trouxesse estabilidade defensiva. No sentido de que permitiu a Aimar jogar "mais à-vontade" em termos ofensivos, pode dizer-se que trouxe qualquer coisa à equipa.

Bruno César: nada trouxe ao jogo.

Nélson Oliveira: tocou uma ou duas vezes na bola.

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

LEVANTAR A CABEÇA


Primeira derrota para o campeonato, fim de uma série de 36 jogos sempre a marcar e um jogo com uma primeira parte para esquecer e uma segunda onde houve vontade mas pouca clarividência. A juntar a isto, um excelente Vitória com muita atitude, muita entrega em todos os lances disputados e com a ajuda de um público que, quando quer, sabe tornar o ambiente num verdadeiro inferno para o adversário. Hoje sentiu-se que o Benfica jogou fora de casa, algo que não é fácil verificar na esmagadora maioria dos campos portugueses.

Surpreendeu-me o onze avançado por Jesus, na medida em que, num jogo desta importância, não esperava ver Witsel no banco. Acredito que na cabeça do técnico encarnado estivesse um esquema ofensivo em que a ideia era entrar forte e tentar resolver o jogo o mais rapidamente possível mas, na minha maneira de ver, fazia mais sentido jogar com mais uma unidade no meio-campo, libertar Aimar um pouco mais no ataque e, acima de tudo, ver o que o jogo dava nos primeiros 20 minutos. Se noutros jogos elogiei a forma como o Benfica não tinha a obsessiva ideia em tentar ganhar o jogo nos primeiros 10 minutos, hoje fiquei claramente com a impressão que faria mais sentido ganhar a batalha no meio-campo. Também entendo a dúvida de Jesus em quem tirar do onze para jogar com três médios. Tirar Gaitán ou Nolito signfica tirar profunidade nas alas, abdicar de um Rodrigo em grande forma ou de um Cardozo que tem mostrado veia goleadora é deveras complicado.

Uma derrota é sempre uma derrota mas a vantagem pontual ainda é do Benfica e, como tal, é levantar a cabeça e seguir em frente. Nada está perdido com esta derrota assim como nada estaria ganho caso o resultado fosse favorável. Parabéns ao Guimarães que mostrou qualidade e atrevimento. Destaco dois jogadores que gosto particularmente: Barrientos e Toscano. A vitória foi do colectivo mas estes dois foram fundamentais na manobra ofensiva da equipa.

ABORRECIDO


Um grande e longo bocejo durante os jogos de Porto e Sporting. Compreendo o desgaste físico em virtude do jogo europeu a meio da semana mas tal não pode justificar tudo. Basta ver, por exemplo, a intensidade com que o Barcelona jogou frente ao Valência para cair por terra a teoria de que não é possível jogar a um ritmo alto após 72 horas de intervalo de um jogo para o outro. E pegando nesse exemplo, valeu mesmo por esse jogo o domingo desportivo.

Sobre o jogo do Porto, um autêntico treino e um completo passeio. Até deu para Vitor Pereira tirar Hulk, Moutinho e Lucho a meio da segunda parte. Atrevo-me a dizer que o Vitória de Setúbal é a equipa a praticar o pior futebol da liga. Vários jogadores com nome no futebol português mas em clara fase descendente na carreira e um avançado (Meyong) que, pese o bom jogo, nunca me conseguiu encher as medidas. Depois há Targino, um jogador mexido mas que já não vai muito longe em termos de carreira. É pouco, muito pouco mesmo.
Jogo fácil para os dragões, mais um golo de Janko (nada do outro mundo mas se lhe puserem a bola em condições dentro da área, ele atira a contar) e mais uma ridícula insistência do técnico azul e branco em deixar o jogador mais entusiasmante do Porto no banco. No fundo, qualquer onze que Pereira lançasse para este jogo, atrever-me-ia a dizer que saía do Bonfim vitorioso.

Em Alvalade, a primeira vitória de Sá Pinto pese um futebol a roçar o miserável. Sá tem a seu favor o pouco tempo de trabalho, o desgaste do durinho jogo na Polónia, a ansiedade em querer fazer bem por parte dos seus atletas e a actual debilidade psicológica que a equipa se encontra em virtude dos maus resultados e de toda a instabilidade que se tem vivido no clube nos últimos tempos. Se isso, por si, justifica esta pobre imagem, creio que não deveria justificar. Pede-se mais a esta equipa que, continuo a dizer, tem este ano bons interpretes. Porventura terá algumas lacunas, nomeadamente no sector defensivo, mas, nesta fase do campeonato, já deveria mostrar mais futebol e uma melhor sincronização ofensiva. Acabar o jogo com um auto-golo, um penalty desperdiçado e um remate perigoso de André Santos é muito pouco para quem ainda pensa acabar em zona champions. Naturalmente que a equipa só tem a melhorar mas Sá Pinto já terá reparado que a jogar assim vai ser inclusive muito complicado acompanhar o ritmo do Marítimo.

Uma nota final para a postura do Paços de Ferreira. O seu treinador confirmou que foi propositada a forma ultra-defensiva com que a equipa se apresentou em Alvalade. Até poderia ter vindo a ser eficaz mas é um total anti-futebol e é de uma falta de ambição apresentar aquilo que o Paços apresentou hoje. Bem sei que o Paços está em dificuldades na tabela e qualquer ponto é visto com bons olhos, sobretudo fora de casa. Agora, frente ao pior Sporting da época, não sair da toca, não enervar ainda mais a equipa adversária e mostrar-se resignado com a derrota pela mínima é de treinador pequeno. E não me surpreende, sinceramente. Afinal de contas estamos a falar de um treinador dos anos 90, com o curriculum feito no emblemático campeonato vietnamita. Tinha esperanças em ver as ofensivas de Melgarejo mas 80% das vezes que o vi estava a auxiliar Luisinho (o melhor jogador do Paços). Na única bola que teve pelo flanco, mostrou aquilo que já lhe tinha visto noutras ocasiões. Pena não ter tido mais bola ou, se preferirem, pena ter um treinador tão antiquado.

sábado, fevereiro 18, 2012

A PRÓXIMA ÉPOCA


Apesar de ser ainda muito cedo para se pensar na próxima época, gostaria de fazer uma antevisão daquilo que poderá ser a próxima temporada do Benfica. Tal como a imagem mostra, já foram feitas inúmeras contratações a pensar, creio, na equipa B.

Dos nomes apresentados em cima, apenas conheço Djaniny e Melgarejo. Djaniny parece-me um jogador interessante mas chega para uma posição onde o Benfica tem muitos e bons jogadores. Parece-me pouco provável que nos próximos dois anos consiga chegar à equipa principal. Relativamente a Melgarejo, tem um bom pé esquerdo, é relativamente rápido e pode ser uma boa solução para extremo esquerdo. Gostava de o ver fazer a pré-época com a equipa principal.
Sobre os outros, uma verdadeira incógnita. Tanto poderá estar ali um ou outro "Rodrigo" como um ou outro "André Almeida". É esperar para ver.

OS EMPRESTADOS:

É bom salientar que estou a fazer este exercício de cabeça. Assim sendo, é possível que me esqueça de um ou outro jogador. 

Com potencial para integrar a equipa na próxima época:

- Carlos Martins: dos melhores jogadores que o Benfica tem na qualidade de empréstimo. Seria uma excelente opção de banco, nomeadamente para render Witsel ou Aimar. Seria também interessante Jesus explorar uma outra solução táctica na próxima temporada com o famoso losango (Javi atrás, Witsel e Martins no meio e Aimar a "dez" no apoio a dois avançados. Isto, obviamente, com laterais ofensivos que soubessem fazer todo o corredor.

- Rúben Amorim: na linha de Martins. Faz várias posições e tem qualidade. Internacional português, convém não esquecer. Ainda assim, parece pouco provável já que o empréstimo ao Braga contempla também a próxima época.

- Franco Jara: é verdade que esperava mais dele no Granada mas recordo-me de bons momentos dele no Benfica. Não o vejo como um titular mas, a menos que surja uma boa oportunidade de negócio, não vejo com maus olhos o seu regresso, numa perspectiva de suplente capaz de ajudar a equipa em momentos complicados.

- Airton: vi-o fazer coisas boas ao serviço do Benfica e não é por ter voltado ao Brasil que mudo a opinião. Estamos a falar de um jovem e com algum potencial. 

- Urreta: está visto que Jesus não gosta dele. Quanto a mim, em condições normais é o melhor extremo direito que o Benfica tem. Cá estaremos para ver se o tempo me vai dar razão a mim ou ao técnico encarnado.

Para vender:

- Eder Luis: não mostrou rigorosamente nada no Benfica e tem mercado. Não deixa saudades.

- Alan Kardec: gostei daquilo que mostrou no Benfica. Não é um craque mas estou convencido que tem características que o podem fazer um belo avançado no futuro. Com pouco espaço na Luz, o melhor será vendê-lo até porque, pela boa época que tem feito no Santos, não será difícil fazer um bom negócio.

- Sidnei: outro que me pareceu ter valor mas que foi traído pelas inúmeras paragens cerebrais em determinados jogos. Não conseguiu agarrar a oportunidade que a saída de David Luíz lhe proporcionou. Outra boa oportunidade de negócio.

Para vender ou despachar obrigatoriamente:

- Daniel Wass: uma bosta. 

- Léo Kanu: vi-o jogar duas vezes  e bastou.

- Felipe Menezes: não caíu no goto dos adeptos. Pese alguma qualidade técnica, não tem velocidade para o futebol europeu. O típico jogador que brilha no Brasil e na Europa se torna um jogador banal.

- Fellipe Bastos: na linha de Menezes.

- Shaffer: fica-se pela qualidade ao nível dos cruzamentos.

- Carole: mostrou muito pouco.

- Nuno Coelho: o típico jogador português que poderá fazer toda uma carreira na primeira liga mas não tem valor para jogar nos grandes.

- Júlio César: o seu tempo na Luz acabou.

- Fábio Faria: um erro de casting. Nunca deveria ter chegado ao Benfica.

- Élvis: se no Leiria não impressiona...

- Fernandez: credo.

- Enzo Perez: Bom jogador (pelo menos naquilo que vi dele no futebol argentino) mas com uma cabeça de criança. Pela maneira como tratou o Benfica, não merece nova oportunidade.

- Yebda: sem espaço. Para colocar.

- Adu: parou no tempo ou então não se adaptou à Europa. Perdeu-se completamente.

Benefício da dúvida:

- David Simão: acho que tem algum potencial. Tem alguns tiques de Hugo Viana, algo que é bom mas também é mau. Qualidade de passe, bom remate, bom na marcação de livres, visão de jogo, tudo isso é fantástico. Contudo, tal como a Hugo Viana, falta-lhe jogar com maior intensidade. Tem qualidade para jogar a um nível mais alto do que a Académica. Veremos se nos próximos tempos dá esse tal salto qualitativo.

- Rodrigo Mora: foi muito pouco utilizado mas no pouco que vi, confesso que gostei. Não creio que faça parte dos planos para a próxima temporada mas acho que ainda é cedo para desfazerem-se deste jogador. O ideal para a próxima temporada seria emprestá-lo a um clube português ou, pelo menos, europeu.

- Roderick: jogador da casa e que já mostrou apontamentos de grande qualidade. Merece mais uma oportunidade na Luz.

- Oblak: baseando-me pura e simplesmente naquilo que vi frente ao FC Porto, sim, merece, no mínimo, o benefício da dúvida. Não esquecer que estamos a falar de um guarda-redes bastante jovem.

Sem opinião:

Alguns jogadores em que vi pouco para poder ter uma opinião formada:

- Leandro Pimenta
- Miguel Rosa
- Alípio
- Yartey

Possivelmente ter-me-ei esquecido de alguns jogadores com ligação ao clube. Mesmo assim, foram analisados 30 jogadores. Se a este número juntarmos as 15 contratações já efectuadas para a equipa B, estamos a falar de 45 atletas. É muito jogador e muito ordenado.

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

LIGA EUROPA


O Sporting conseguiu um resultado simpático no batatal do Légia. Destaque para o regresso aos bons momentos do André Santos, autor de um golo fantástico. O garoto já provou ter qualidade e não merecia ter sido tratado da forma que foi por Domingos e também por alguns adeptos leoninos. Curioso também o trio de jogadores que Sá Pinto fez entrar no segundo tempo. Carriço, André Santos e Pereirinha, três jogadores da casa e que nem sempre são acarinhados pelos adeptos. A verdade é que eles (principalmente o André e o Daniel) ajudaram a equipa com golos importantes e que poderão valer o apuramento. Não foi um jogo de encher o olho mas fica uma imagem aceitável da equipa, mostrando carácter e vontade em mudar o rumo negativo que vem vivendo.

No outro jogo da noite, o Porto perdeu frente a uma equipa que, claramente, tem um plantel capaz de inclusive lutar pela champions. Fica o registo de uma grande primeira parte azul e branca, de pressão alta, boa circulação de bola e com um flanco esquerdo verdadeiramente assustador. Aquela dupla Álvaro-James faz-me lembrar o Benfica do ano passado com Coentrão e Gaitán. Aliás, as semelhanças entre eles são enormes. Álvaro, tal como Fábio, não se cansa de fazer piscinas pelo corredor e James, tal como Nico, consegue fazer muito bem aqueles movimentos interiores, permitindo à equipa jogar com uma espécie de "2 em 1", tendo um lateral que também faz de extremo e um extremo que também joga a dez.

O que mais impressiona neste City é a capacidade física dos seus jogadores. Com Kompany, Richards, Barry, De Jong e Touré, é muito difícil uma equipa fazer 90 minutos de grande intensidade. O Porto conseguiu fazer 45 minutos de grande intensidade e com uma pressão muito alta mas pagou caro esse atrevimento. Ainda assim, concordo com a forma como Vitor Pereira abordou o jogo. Frente a equipas deste calibre, diria que é fundamental ganhar em casa para lograr alguma coisa da eliminatória. Eu, particularmente, ficaria muito mais revoltado se a minha equipa perdesse com um colosso europeu mas mostrasse medo e demasiado respeito desde o início de jogo do que se tivesse uma entrada determinada e com uma procura incessante pelo golo, ainda que no final o resultado fosse negativo. É mesmo isto, se o Benfica, por exemplo, vier a jogar com Barcelona ou Real Madrid, em casa tem de fazer all-in, mesmo que venha a perder o jogo (o que será provável jogando ao ataque ou à defesa).
Ainda um pormenor sobre o City. É verdadeiramente assustador ver a qualidade daquele  banco. A dada altura do jogo, dizia aqui para os meus botões: se o Aguero calha entrar, estou convencido que a eliminatória se decide já hoje. Ora, dito e feito.

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

FRUSTRANTE


Foi pena o resultado depois de um segundo golo caído do céu. As perspectivas de seguir em frente são boas mas poderiam ser melhores caso o 2-2 se tivesse verificado no final da partida.

Jogo difícil. O Zenit é uma boa equipa e está muito mais habituado a jogar com temperaturas negativas. A juntar a tudo isso, é uma equipa mais forte sob ponto de vista físico e o facto de não ser tão técnica faz com que o seu futebol não se modifique muito em terrenos onde é muito complicado jogar a bola no chão.
Para o Benfica, face a tantos condicionalismos, até acaba por não ser um mau resultado. Não é fácil quando se joga com este clima, este relvado, sem Javi Garcia, sem Rodrigo e com uma ala esquerda composta por Emerson e Bruno César. Posso confessar que esperava um pouco mais da equipa mas se calhar estou a ser rigoroso mediante tantas variáveis que, claramente, prejudicaram o habitual futebol alegre e ofensivo do Benfica.

Costuma dizer-se que na Champions os erros pagam-se muito caro. O Benfica teve a felicidade de ter encontrado pela frente um guarda-redes muito fraquinho. Já o Zenit bem pode agradecer ao facto dos homens que jogam nas laterais encarnadas serem muito limitados a defender. Maxi Pereira, muito bem a atacar e com uma entrega enorme, acaba por ficar ligado ao terceiro golo do Zenit. Uma pena já que estava a ser, a par de Witsel, o melhor jogador do Benfica.

Olhando para aquilo que pode vir a ser o jogo de Lisboa, acredito que o Benfica tem argumentos suficientes para ganhar. Certamente que o Zenit vai aparecer com um onze mais forte (acredito que Malafeev, Criscito, Bukharov e Lazovic possam dar o seu contributo e fazem a equipa naturalmente mais forte) mas o Benfica também. É verdade que Aimar irá fazer muita falta mas com Nolito, Javi e possivelmente Rodrigo no apoio a Cardozo, a conversa creio ser outra. A juntar a isso, obviamente o terreno de jogo e o apoio do público serão importantes.

ROLOU UM CLIMA


Por volta dos meus 18 anos de idade, junior, jogador dos Marrazes, desloquei-me a Alvaiázere para mais uma partida de futebol. Uma tarde cinzenta, um frio de rachar, chuva forte e um vento muito intenso. Logicamente que não tardou muito a que o campo, pelado, se tornasse num autêntico batatal. O treinador concedeu-me a titularidade e lá fui eu para dentro de campo. Normalmente, gostava de jogar à chuva mas não muita. O suficiente para me sentir mais fresco e poder aguentar mais uns minutos em campo. Quando a chuva tratava de fazer o seu papel e alagar o campo, o futebol como que se tornava para mim um aborrecimento em vez de um prazer.

Dessa partida recordo-me que fui dos primeiros a entrar no balneário mal o árbitro apitou para o intervalo. O frio era imenso e a chuva não parava de cair. Eu, médio centro, jogador mais técnico e bastante limitado sob ponto de vista físico, sentia-me como um peixe fora de água. Um jogo para esquecer, naturalmente.

Alguns anos mais tarde, já sénior, desloquei-me às Gaeiras para defrontar o Gaeirense. O clima, esse, estava horrível. Muita chuva, campo completamente destruído, enfim, tudo aquilo que um futebolista não deseja. Chegando aos balneários, 40 minutos antes da partida, o treinador inicia a palestra. Eu, totalista até então, esperava, mais uma vez, entrar de início para dar o meu contributo. Pois, surpreendentemente para mim, não ouço o meu nome no onze inícial. O treinador, alguns minutos depois, explica-me que as condições do terreno de jogo pedem um médio com outras características. Certíssimo.
Acabei por entrar num segundo tempo, com a equipa em desvantagem, e sem grandes resultados práticos.

Serve isto para dizer que o clima adverso com que o Benfica se vai deparar amanhã é, evidentemente, uma condicionante. Nesse sentido, preocupa-me bastante a maneira como alguns jogadores de baixa rotação vão reagir. E o Benfica tem alguns. Aimar, Gaitán e os próprios Nolito ou Rodrigo vão sentir algumas dificuldades. Sobretudo em relação aos dois primeiros, não me surpreenderia nada se Jesus não os colocasse de início. Se em relação a Aimar, mesmo com condições adversas e um campo em mau estado meto as mãos no fogo porque sei que vai dar tudo, já no caso de Gaitán fico com a ideia que estando ele ou estando eu, o resultado seria o mesmo. Gostamos muito de futebol e adoramos fazer as nossas brincadeiras. Porém, quando toca a jogos onde as palvras luta e trabalho árduo estão em primeiro plano, a conversa já é outra.

terça-feira, fevereiro 14, 2012

ROLABOLA

JORNADA 4:

1. Hamburgo - Werder Bremen

2. Hannover - Estugarda

3. Palermo - Lázio

4. Bordéus - Lyon

5. PSG - Montpellier

6. Maiorca - Villarreal

7. Sunderland - Arsenal*

8. Gil Vicente - Braga
MVP:

9. Guimarães - Benfica
MVP:

OLHOGOLO:

10. Nacional - Académica
MVP:

Marcador de serviço:

PRAZO: Sábado, 14h25

ROLABOLA

Resultados e Marcadores:

1. Udinese 1-2 AC Milan (Di Natale; Maxi Lopez, Shaarawi)

2. Parma - Fiorentina (adiado)

3. Man Utd 2-1 Liverpool (Rooney (2); Suarez)

4. Everton 2-0 Chelsea (Pienaar, Stracqualursi)

5. Aston Villa 0-1 Man City (Lescott)

6. Real Sociedad 2-0 Sevilha (Vela, Pardo)

7. Colónia 0-1 Hamburgo (Guerrero)

8. Marítimo 2-0 Sporting (Benachour, Danilo Dias)
MVP: Danilo Dias (Marítimo)

9. Beira-Mar 0-1 Guimarães (Toscano)
MVP: Toscano (Guimarães)

OLHOGOLO:

10. Académica 0-2 Gil Vicente (Cláudio, Hugo Vieira)
MVP: Hugo Vieira (Gil)

PONTUAÇÕES:

Fostex 22
Pedro Gama 16
Faria 6
Eduardo 5
Cedes 12
Seco 13
Major 6
Filipe Rocha 29+3=32
Black Ice 17
Diogo 7
Amândio 6
Doc 15
Fernando 7
Nuno Pascoal 25
Bruno Rocha 9
Soares 13
Salvador 16
Lelo 12
Telmo 24
Oliveira 13
VENCEDOR DA JORNADA: FILIPE ROCHA = 32 PONTOS

CLASSIFICAÇÃO:

1º FILIPE ROCHA 75 PONTOS
2º Telmo 58
Lelo 53
4º Doc 51
5º Fostex 50 
Amândio Santo 46
7º Black Ice 45
8º Seco 44 
9º Pedro Gama 43 
10º Nuno Pascoal 42 
11º Oliveira 38
12º Pedro Faria 37 
13º Salvador 37
13º Cedes 35
14º Fernando 32
15º Nélson Soares 31
16º Bruno Rocha 30
17º Diogo 28  
18º Eduardo 18
19º Major 6 

CONSIDERAÇÕES:

- Não me vou alongar muito esta semana porque, francamente, não houve assim muitos motivos de interesse. Ainda assim, não posso deixar de congratular mais uma vez o mano Rochinha por nova vitória. Novamente o marcador de serviço a dar-lhe 10 preciosos pontos. Para já está lançado e já leva uma confortável vantagem em relação à concorrência. 

- Saúda-se também o regresso do shôr Major, uma espécie de velha raposa deste passatempo. Começou com atraso mas de atrasado não tem nada. Estejam atentos porque a tendência deste nosso amigo é subir lugares e ameaçar os primeiros postos.

- Uma bela jornada do Nuno Pascoal a valer-lhe uma substancial subida na tabela. Entrou no lote de jogadores com 40 ou mais pontos, ou seja, entrou na zona onde há muitos participantes que, numa boa jornada, facilmente chegarão aos lugares da frente. 

- Nem tudo foram rosas esta semana. Houve muita gente a não conseguir superar a barreira dos 10 pontos (eu incluído), o que significa que há muita malta com dificuldades em arrancar definitivamente para um bom campeonato. Começa a ser preocupante haver jogadores a quase 40 pontos da liderança. Ainda estamos numa fase precoce do jogo mas calculo que possa haver gente a rever estratégias para as próximas jornadas. Eu, pessoalmente, aqui me confesso: houve uma palestra longa com o plantel no início da semana e garanto que vai haver mudanças já na próxima jornada.

GOSTOS

Costuma dizer-se que gostos não de discutem mas a verdade é que acho incrível como é que a jogada monumental de Nico Gaitán, que terminou com o golo de Cardozo, não mereça destaque na bolsa de golos da Sporttv (rubrica semanal onde nos vão mostrando quais os 5 melhores golos do campeonato até à data). Que não seja o primeiro ainda aceito (apesar de para mim ser mesmo o golo do campeonato). Agora, que nem nos 5 primeiros se encontre, aí já me custa mais a entender. Enfim, gostos!

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

DOMINGOS SAI


Ponto prévio, acho deveras interessante um presidente vir à praça pública defender o seu treinador e passado pouco mais de 24 horas despedi-lo. Quer dizer, parto do princípio que tenha sido o Sporting a prescindir dos serviços de Domingos. Não fazia sentido o técnico despedir-se depois de afirmar com convicção que o seu trabalho ainda estava no início e que, por esse facto, precisava de tempo para aproximar a equipa de Porto ou Benfica.

Como já devem ter reparado, nunca nutri grande admiração pela dita personagem. Não tem nada a ver com o ser do Sporting ou de ter ido para lá. Nada disso. A má imagem que tenho de Domingos já vem dos tempos de Braga. Futebol pouco atractivo, discurso bastante repetitivo e com muitas lamentações à mistura e as muitas limitações que me parece ter a ler o jogo foram alguns dos aspectos que me fizeram acreditar que este antigo grande jogador não tinha os argumentos suficientes para ser treinador de equipa grande. Ora, com a saída, seria fácil vir para aqui dizer que estava certo mas não o vou fazer. Tenho a minha opinião e mantê-la-ei até que Domingos me prove o contrário. Talvez num futuro próximo venha a mudar de opinião, quem sabe quando ele estiver num clube e numa cidade onde se sinta confortável e em casa.

Deixo-vos aqui alguns dos erros capitais que detectei em Domingos ao longo destes tempos:

1. O discurso. Pouca "agressividade" nas conferências de imprensa e incapacidade em reconhecer os seus erros no final dos jogos (agarrando-se muitas vezes a erros arbitrais como desculpa).

2. Incapacidade em mexer no jogo e alterar a equipa para melhor quando as coisas estão a correr mal.

3. A insistência em João Pereira e a inacreditável decisão de lhe dar a braçadeira.

4. Os casos de Renato Neto e Pereirinha: titulares ou bancada. Ribas chega e é titular em detrimento de Bojinov ou Rubio. Isto demonstra uma total confusão de ideias.

5. Na sequência do ponto 4, as muitas alterações de jogo para jogo e a forma como beneficiava alguns atletas em detrimento de outros, criando naturais desconfianças de balneário e quebra psicológica em certos jogadores.

6. A forma como tratou André Santos após a lesão de Rinaudo.

7. As invenções no principio de época.

8. A falta de alternativas ao 4x3x3.

9. A ausência de pressão alta (viu-se isso em alguns jogos no principio de época e com resultados práticos bastante assinaláveis).

10. A actual classificação e a forma como a equipa vinha jogando que provavelmente significará a ausência da champions na próxima época e uma das piores classificações de sempre do clube. Responsável máximo: Domingos Paciência, por muito que custe a muita gente.