Há equipas, espalhadas por essa Europa fora, que me cativam e me fazem, sempre que posso, "perder" 90 minutos do meu tempo para as acompanhar. Ora, é precisamente o caso do Borussia de Dortmund ou, se preferirem, do Dortmund de Jurgen Klopp.
Ontem vi com muita atenção a deslocação deles a Nuremberga e mais uma vez mostraram organização, bom entendimento entre sectores e jogadores na frente com poder de fogo e com qualidade para, num dia bom, darem cabo da cabeça às melhores defesas europeias. Destaco aqui um nome de um jogador que aprecio bastante: Kagawa. Para os mais distraídos, é uma espécie de David Silva, talvez com um pouco de mais golo, se assim se pode dizer.
Serve este post para voltar a um assunto que, no fundo, já o abordei aqui num passado recente. Acho incrível como é que uma equipa que apresenta Barrios, Kagawa ou Mario Gotze como cabeças de cartaz (e ao nível de nomes verdadeiramente sonantes ficamo-nos por aqui) consegue ombrear com uma equipa como a do Bayern de Munique. Sem conhecer bem o seu percurso, a verdade é que só posso acreditar que há aqui muito mérito de Klopp, um treinador que voltou a colocar Dortmund no mapa. E se me lembro daquelas ondas amarelas em jogos da champions com um apoio tremendo à equipa e com um conjunto de jogadores de excelência como eram os casos de Karl-Heinz Riedle, Andreas Moller, Jurgen Kohler, entre outros. Memórias que Paulo Sousa tão bem se deve lembrar.
Estando há 14 jogos sem perder e vendo o Bayern a perder algum gás, não sei bem o que esta Bundesliga nos irá reservar. Acredito que pelo potencial dos seus jogadores e pela quantidade de soluções que Jupp Heynckes tem à sua disposição, o Bayern ainda seja considerado o grande favorito ao título. Agora, cuidado com os descuidos porque este Dortmund, mesmo por vezes perdendo pontos estúpidos em casa, vai dar luta até ao fim. E que bonito era se tudo fosse decidido lá para as últimas!
Sem comentários:
Enviar um comentário