terça-feira, fevereiro 21, 2012

BENFICA: UM-A-UM

Garay: O melhor elemento da defesa e talvez a unidade mais do Benfica neste jogo. Rápido, bom nas dobras, excelente no jogo aéreo, um jogador tremendo que, mais uma vez, voltou a controlar com tranquilidade todas as situações de maior apuro. Seguramente um dos responsáveis por os muitos buracos deixados por Emerson não serem devidamente aproveitados pelos adversários.


Artur: Sem culpa no golo, apenas fez uma defesa em todo o jogo. Boa resposta a remate de Bruno Teles numa bola parada. Não esteve tão feliz a jogar com os pés.

Maxi: Um desastre. Acho-o muito fraco a defender e limitado a receber e passar a bola mas não é tão fraco como este jogo fez parecer. De todos (e porque há um que não conta), o elo mais fraco neste jogo.

Emerson: O tal que não conta e que não merece quaisquer comentários.

Luisão: Entrou mal na partida com alguns passes falhados mas depois acalmou e partiu para uma exibição tranquila. Controlou bem Edgar pese embora ter sido bem enganado por este num lance na segunda parte que, de resto, lhe valeu a cartolina amarela. Falha a deslocação a Coimbra mas é unidade certa no clássico.

Matic: Não conseguiu fazer aquilo que Javi faz tão bem, ou seja, encher o meio-campo. Também não teve qualquer participação no início de construção de jogo do Benfica, sendo que aqui houve mérito do Vitória pela pressão alta exibida, sobretudo no primeiro tempo.

Aimar: Na primeira parte não apareceu e não houve Benfica. Na segunda entrou em cena e a equipa foi outra. Vai fazer muita falta frente ao Zenit.

Gaitán: Dos que mais tentaram remar contra a maré. Nem sempre decidiu bem mas foi dos seus pés que vieram as principais jogadas ofensivas do Benfica. Com o passar do tempo foi caíndo de produção.

Nolito: É daqueles jogadores que tem uma entrega e uma forma de viver o jogo fantástica. Não é um portento de técnica mas é um jogador com sentido de baliza. O melhor que posso dizer de Manolito (como diz Jesus) deste jogo é que foi esforçado e talvez dos mais inconformados.

Rodrigo: Nota-se amiúde que tem pormenores de craque. Ainda assim, apareceu pouco. Notou-se que o jogo da champions ainda deixou mossas.

Cardozo: Uma autêntica nulidade. É neste particular que, de certa forma, critico Jesus. Há jogos em que se nota que Cardozo não está em campo (e atenção que tem sido raro os casos esta temporada). Quando assim é, acho que Jesus deveria procurar outras alternativas. Acredito que Nélson Oliveira, a ter entrado mais cedo, poderia ter trazido outro tipo de problemas à defensiva vimaranense.

Witsel: Entrou naquela fase em que a equipa precisava mais de sangue ofensivo do que propriamente um jogador que trouxesse estabilidade defensiva. No sentido de que permitiu a Aimar jogar "mais à-vontade" em termos ofensivos, pode dizer-se que trouxe qualquer coisa à equipa.

Bruno César: nada trouxe ao jogo.

Nélson Oliveira: tocou uma ou duas vezes na bola.

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