Não me vou alongar muito sobre o primeiro jogo da temporada do Benfica versão 2011-2012 até porque, frente a um modesto adversário, é difícil dizer o que quer que seja.
Sobre os reforços, não houve nenhum que me tenha impressionado ou desiludido. Prefiro esperar por mais jogos para dizer mais qualquer coisa. Hoje, frente ao Servette, já dará, por exemplo, para fazer avaliações mais concretas sobre o valor de cada atleta.
Sobre os que já lá estavam, duas ou três notas:
1. Bruno César, Perez, Nolito ou quem quer que venha tem de mostrar muito futebol para relegar Nico Gaitán para o banco de suplentes. À direita, esquerda ou ao centro, impressiona-me a sua qualidade técnica e a capacidade de, do nada, inventar lances de perigo. Acredito que este ano ainda pode dar mais, até porque tem muito para aprender, nomeadamente ao nível defensivo.
2. Aquilo que disse sobre Gaitán, vale também para Aimar. Até prova em contrário, continuo a dizer que é, juntamente com Falcao, o melhor jogador a actuar em Portugal.
3. Contrariamente à maior parte dos adeptos que andam preocupados com o eixo da defesa encarnada, tenho a dizer que deposito total confiança em Miguel Vitor e Roderick, pelo que, com as ausências de Luisão e Garay, não vejo problema em lançar um destes miudos (Miguel Vitor principalmente) com Jardel para a pré-eliminatória da champions. E atenção, com Javi a trinco, fica tudo mais fácil.
4. Júlio César entrou nesta época como saíu da última: muito mal. Provavelmente terá feito o seu último jogo com a camisola do Benfica.
5. O Saviola do ano passado não tem lugar neste Benfica. O de ontem também não terá. Tem a desculpa de ter sido o primeiro jogo da temporada mas, frente a tão modesto adversário, pedia-se mais aplicação.
5. O Saviola do ano passado não tem lugar neste Benfica. O de ontem também não terá. Tem a desculpa de ter sido o primeiro jogo da temporada mas, frente a tão modesto adversário, pedia-se mais aplicação.
Sem comentários:
Enviar um comentário