O desporto, o exercício e a actividade física são centrais para o ser humano.
Como passámos de uma economia agrária para ocupações cada vez mais sedentárias, a actividade física foi desaparecendo do nosso dia-a-dia.
A nossa imagem do tempo de lazer significa inacção: deitar na praia, passear de carro por uma bela paisagem ou comer bombons enquanto se vê TV.
Se se pensar na actividade física como obrigatória, então deixa de ser divertida e de dar prazer, quando inerentemente é as duas coisas. Decidiu-se tacitamente que o exercício tinha de ser exaustivo. Mas tal não é verdade. O exercício deve ser praticado de modo regular, como 30 minutos ou mais por dia, com intensidade moderada, e de preferência orientado por um especialista em prescrição de exercício.
Todos sabemos que o exercício físico melhora a saúde: As estimativas indicam que a boa forma física reduz o risco de morte em 40%. O Exercício físico proporciona sensações de prazer, autocontrolo e, quando praticado regularmente, pode mesmo ajudar a controlar as dependências. Desta forma, praticando exercício físico estamos a apostar na nossa saúde e a contribuir para a prevenção e redução dos níveis do stress.
Como é que algo que provoca tal gasto de recursos energéticos, sobrecarga de estruturas musculares e articulares, aceleração cardíaca e aumento do consumo de oxigénio pode fazer bem a saúde?
O corpo humano não é como uma máquina que se desgasta e colapsa depois de um certo tempo de uso. O corpo humano é dinâmico e adapta-se às condições que a ele são impostas. Se eu submeter o meu coração a uma condição de stress controlado ele irá remodelar-se para melhorar o seu aproveitamento.
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