quarta-feira, dezembro 16, 2009

POUCO UNITED




Falta qualquer coisa a este Manchester United. Falta Cristiano Ronaldo. Falta magia, criatividade, alegria. Falta tudo aquilo que me habituei a ver no Manchester desde bem pequenino e que me habituou a torcer por este clube quase da mesma forma como torço pelo clube do meu país.
Que saudades de Eric Cantona, da dupla Cole-Yorke, do decisivo Solskjaer, do impressionante Ryan Giggs, do genial Cristiano Ronaldo, do motor Michael Carrick e até mesmo do alegre e felino Wayne Rooney. Mesmo o avançado inglês, apesar de matador como sempre, não joga com a mesma alegria.

Sempre vi o United como olho para um rolo compressor. Hoje em dia, vejo uma mescla de jogadores velhos e outros banais. Scholes, Giggs e Gary Neville aportam experiência mas já não têm o fulgor de outrora, Valência, Obertan, Gibson e Fletcher são jogadores de alguma qualidade mas que não podem e nem deviam ser titulares no gigante Manchester United.

Depois do choque que foi perder Cristiano Ronaldo, Alex Ferguson deveria ter exigido reforços de peso. O dinheiro encaixado deveria ser suficiente para alegrar os fãs do United. Os adeptos mereciam mais respeito da parte de quem gere o clube. Custando a aceitar a venda do mais completo jogador do Mundo, algo deveria ter sido feito para colmatar essa enorme perda no coração dos adeptos. Um Villa, Ribery ou um David Silva quebrariam um pouco o gelo. Ao invés, Valências, Obertans e Owens são areia para os olhos dos adeptos. Como vai mal o enorme Manchester United.

Pode ser campeão (custa a acreditar olhando para a diferença de potencial que existe para o Chelsea) e até pode voltar a atingir uma final europeia mas, aquele fulgor e futebol espectáculo, com estes interpretes, dificilmente voltará a aparecer. Uma pena!

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