Feliz o treinador que se dá ao luxo de ter no banco um jogador com a classe e a categoria de Pablo Aimar. Entrou ao intervalo e aquilo que foi um jogo equilibrado e monótono no primeiro tempo, passou a ser, na etapa complementar, um encontro esplendoroso e mágico para a equipa do Benfica. Carvalhal teve o mérito de, no primeiro tempo, anular os pontos mais fortes do Benfica - pressão sobre os centrais e Javi Garcia, muita atenção nas bolas paradas e reforço do lado direito de modo a travar as investidas de Coentrão e Di Maria -, esqueceu-se, porém, que no banco encarnado estava um menino cuja qualidade é capaz de derrubar qualquer estratégia. E é por isso que o futebol é bonito. Quando há equilibrio, há normalmente génios que fazem a diferença. Foi assim com Messi no fim-de-semana contra o Real Madrid, foi assim com Pablo "El Mago" Aimar contra o Sporting.
Partindo do principio que o Benfica não vassilará em casa contra Olhanense e Rio Ave, parece-me pouco provável que os "encarnados" não tragam qualquer ponto das deslocações a Coimbra e Porto. Além do mais, não acredito que o Braga some a totalidade dos pontos nos jogos que ainda tem pela frente. Assim sendo, cheira a título para os lados da Luz. E com total justiça, diga-se.
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