Em relação ao jogo de ontem entre PSG e Barça, achei estranho duas ou três situações:
- Ver Beckham novamente em campo e num jogo desta importância
- Em consequência do primeiro ponto, ver um jogador como Verratti no banco (notou-se logo a diferença quando entrou)
- Ver Messi no banco de suplentes a assistir à partida
- Ver um jogador diferente do astro argentino a marcar uma penalidade do Barça
- Ver um árbitro assinalar penalty depois de um jogador blaugrana ter sido derrubado
Pormenores à parte, foi um belo jogo de champions. Não estava à espera de um PSG tão forte e tão acutilante ofensivamente, confesso. Comentava com alguém antes do jogo que, olhando para o onze do Paris, era um autêntico all in em busca do triunfo. Sim, Ancelotti tinha consciência que só ganhando podia lograr qualquer coisa desta eliminatória. E portanto, fazia algum sentido que a melhor defesa contra este Barça fosse o ataque. Ora, apesar de não concordar com a suplência de Verratti, um jogador que consegue destruir e construir com qualidade, entendi, de certa forma, o porquê da chamada de Beckham. Sabendo-se da pressão alta que os de Tito normalmente impõem, fazia sentido ter alguém com capacidade em servir a curta e principalmente a longa distância (neste particular, Zlatan era quase sempre o visado). A juntar ao inglês, tinhamos um médio de trabalho (Matuidi) e depois gente criativa como Lucas, Pastore ou Lavezzi que procuraram baralhar a defesa espanhola. Repito, a entrada do italiano no onze deveria ser algo lógico mas não se pode criticar a estratégia e a audácia de Ancelotti.
Quanto ao Barça, sem deslumbrar, fez um jogo competente e conseguiu um resultado francamente animador. Foi pena o golo no último minuto e, claro está, as lesões de Messi e de Mascherano. Ainda assim, com ou sem o(s) argentino(s) para o jogo de volta, acredito piamente nesta equipa e na passagem às meias-finais.
PS: no outro jogo o Bayern confirmou o seu estatuto de favorito e alcançou um resultado que lhe dá muita tranquilidade para a segunda mão. Esperava mais da Juve, confesso. Agora, para o segundo jogo, até acredito que os italianos sejam capazes de marcar dois ou mais golos. O problema é não sofrer perante um ataque com esta qualidade.
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