terça-feira, março 17, 2009

AINDA SOBRE QUIQUE

Se por si só não bastasse o péssimo trabalho de Quique Flores quer no campeonato quer na taça uefa, desta vez o espanhol foi mais longe e deixou de ter a piada/simpatia que até lhe reconhecia nas conferências de imprensa. Aquilo que o espanhol disse no rescaldo do jogo com o Guimarães, por si só, deveria dar direito a despedimento. É inaceitável atirar responsabilidades para alguns jogadores e, ainda pior, dizer que é um milagre o Benfica estar a cinco pontos do Porto quando no passado, por esta altura, estava a vinte. Ou seja, quando nem o próprio treinador acredita nos jogadores e na sua equipa, penso que o melhor é voltar para Espanha.

Se sou apologista da não continuidade de Quique na próxima época - isto apesar de ser, por norma, contra as chicotadas psicológicas por dá cá aquela palha -, sinceramente, creio que tal não irá acontecer, a menos que o espanhol tenha uma proposta interessante proveniente do seu país. É que dificilmente passará por Filipe Vieira e Rui Costa mudar o rumo deste projecto. Pelas declarações do presidente, facilmente se percebe que tempo é uma palavra chave neste processo. Segundo o pensamento da direcção, os frutos irão surgir num futuro próximo e, precisamente, com Quique no comando técnico.

Sob pena de na próxima época termos uma espécie de "dar a mão à palmatória" como sucedera com Fernando Santos, acho que seria fundamental que Rui Costa corrigisse este erro chamado Quique Flores enquanto fosse tempo. O estado de graça de Quique tem vindo a desaparecer e na próxima temporada a tolerancia ainda será menor para com o espanhol - os adeptos benfiquistas são especialistas em deitar abaixo treinadores -. Penso também que a melhor solução passaria pela escolha de um treinador português, alguém que já conhece o nosso futebol e em particular o clube. Nesse sentido, Jorge Jesus ou Humberto Coelho seriam as minhas opções.

Para finalizar, devo dizer-vos que se por um lado estou com receio que Quique continue na próxima temporada, por outro tenho medo que o mesmo seja despedido, estando o outro burro ainda no desemprego. Mal por mal, que fique o senhor dos floreados.

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