Naval 1-2 Benfica
(Marcelinho; Aimar, Katsouranis)
Este jogo ilustrou da melhor forma aquilo que penso sobre este Benfica. Os intérpretes são de inegável qualidade mas o compositor deixa muito a desejar. O que se passou hoje na Figueira da Foz entre o minuto 3´e o minuto 53´ foi uma vergonha. Passo a explicar:
Depois de uma boa entrada e de um raro golo madrugador, a postura em campo da equipa do Benfica foi simplesmente vergonhosa. Atenção, não culpo os jogadores porque eles, como funcionários, apenas cumprem ordens e essas ordens vieram, com toda a certeza, do banco de suplentes. Acho inacreditável esta mentalidade à pequeno de Quique Flores. Já não é de hoje, vem praticamente desde o início da época. E afirmo categoricamente que Quique é responsável por este comportamento da equipa porque só assim se consegue explicar a atitude dos mesmos intérpretes após sofrerem (com toda a justiça) o golo da igualdade. Não concebo que uma equipa que lute para o título chegue ao intervalo com um remate à baliza, um canto a favor e 37% de posse de bola. Esta coisa de baixar as linhas para jogar em contra-ataque sempre que o Benfica se encontra a vencer contra Navais ou Trofenses é simplesmente para rir. Por isto e muito mais é que continuo a assumir que, independentemente da diferença pontual, Benfica e Sporting não têm andamento para o FC Porto. Não confundir a palavra "andamento" com "equipa" pois, neste último aspecto, tenho a certeza que o plantel "encarnado" em nada fica atrás do plantel portista.
Quanto ao jogo propriamente dito, na primeira parte, salvo o golo de Aimar, nada de relevante se passou. A Naval dominou o jogo mas não conseguiu criar situações de golo e o Benfica limitou-se a ver jogar.
Na etapa complementar, diria que a toada manteve-se até ao golo de Marcelinho num erro de Luisão. Ora, a partir desse momento, a equipa do Benfica mostrou aquilo que deveria mostrar a perder, a ganhar ou na situação que se encontrava. Posse de bola, exploração dos flancos, ataques rápidos e, como é óbvio, sentido de baliza. Foi isso que vimos neste Benfica e, com naturalidade, o resultado apareceu.
Até final, boa gestão do resultado. Mais um susto para uma equipa que não deveria sofrer tal a diferença de potencial em relação ao adversário.
MELHORES NA FIGUEIRA:
- Katsouranis e Di Maria. Pela segunda parte que fizeram, foram os principais responsáveis pela boa dinâmica da equipa. O grego esteve impecável nas transições e nas inumeras bolas que recuperou. Já Di Maria voltou a mostrar que está em crescendo. Correu muito, esteve nos principais momentos de ataque do segundo tempo e mostrou que é claramente melhor extremo que Rúben Amorim.
PS: Não há palavras para mais uma tremenda exibição de Hulk. Que fantástico jogador. Os colossos europeus que metam os olhos neste brasileiro porque é daqueles que não engana.
PS1: Estou ansioso para ver esse Porto - Atlético de Madrid. Como já tinha referido, o Atlético é uma equipa muito melhor fora do que em casa. A fantástica exibição dos colchoneros em Madrid é disso exemplo. As duas equipas estão num bom momento e ambas vão querer vencer. Ganha o futebol e os adeptos.
(Marcelinho; Aimar, Katsouranis)
Este jogo ilustrou da melhor forma aquilo que penso sobre este Benfica. Os intérpretes são de inegável qualidade mas o compositor deixa muito a desejar. O que se passou hoje na Figueira da Foz entre o minuto 3´e o minuto 53´ foi uma vergonha. Passo a explicar:
Depois de uma boa entrada e de um raro golo madrugador, a postura em campo da equipa do Benfica foi simplesmente vergonhosa. Atenção, não culpo os jogadores porque eles, como funcionários, apenas cumprem ordens e essas ordens vieram, com toda a certeza, do banco de suplentes. Acho inacreditável esta mentalidade à pequeno de Quique Flores. Já não é de hoje, vem praticamente desde o início da época. E afirmo categoricamente que Quique é responsável por este comportamento da equipa porque só assim se consegue explicar a atitude dos mesmos intérpretes após sofrerem (com toda a justiça) o golo da igualdade. Não concebo que uma equipa que lute para o título chegue ao intervalo com um remate à baliza, um canto a favor e 37% de posse de bola. Esta coisa de baixar as linhas para jogar em contra-ataque sempre que o Benfica se encontra a vencer contra Navais ou Trofenses é simplesmente para rir. Por isto e muito mais é que continuo a assumir que, independentemente da diferença pontual, Benfica e Sporting não têm andamento para o FC Porto. Não confundir a palavra "andamento" com "equipa" pois, neste último aspecto, tenho a certeza que o plantel "encarnado" em nada fica atrás do plantel portista.
Quanto ao jogo propriamente dito, na primeira parte, salvo o golo de Aimar, nada de relevante se passou. A Naval dominou o jogo mas não conseguiu criar situações de golo e o Benfica limitou-se a ver jogar.
Na etapa complementar, diria que a toada manteve-se até ao golo de Marcelinho num erro de Luisão. Ora, a partir desse momento, a equipa do Benfica mostrou aquilo que deveria mostrar a perder, a ganhar ou na situação que se encontrava. Posse de bola, exploração dos flancos, ataques rápidos e, como é óbvio, sentido de baliza. Foi isso que vimos neste Benfica e, com naturalidade, o resultado apareceu.
Até final, boa gestão do resultado. Mais um susto para uma equipa que não deveria sofrer tal a diferença de potencial em relação ao adversário.
MELHORES NA FIGUEIRA:
- Katsouranis e Di Maria. Pela segunda parte que fizeram, foram os principais responsáveis pela boa dinâmica da equipa. O grego esteve impecável nas transições e nas inumeras bolas que recuperou. Já Di Maria voltou a mostrar que está em crescendo. Correu muito, esteve nos principais momentos de ataque do segundo tempo e mostrou que é claramente melhor extremo que Rúben Amorim.
PS: Não há palavras para mais uma tremenda exibição de Hulk. Que fantástico jogador. Os colossos europeus que metam os olhos neste brasileiro porque é daqueles que não engana.
PS1: Estou ansioso para ver esse Porto - Atlético de Madrid. Como já tinha referido, o Atlético é uma equipa muito melhor fora do que em casa. A fantástica exibição dos colchoneros em Madrid é disso exemplo. As duas equipas estão num bom momento e ambas vão querer vencer. Ganha o futebol e os adeptos.
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