Esperava-se mais do Benfica, sobretudo porque a equipa tinha a motivação extra de saber o resultado negativo do Porto na Madeira. Foram claramente dois pontos perdidos e a sensação de uma excelente oportunidade para deixar o principal rival bem mais longe do primeiro lugar.
A equipa hoje não esteve bem. As linhas bem recuadas do adversário e o péssimo estado do terreno não podem justificar tudo. Houve falta de dinâmica - sobretudo no primeiro tempo - e, no meu entender, um excesso de permutas de lugares entre os jogadores ofensivos que, ao invés de baralharem os defesas gilistas, tornaram, isso sim, a equipa algo anárquica e pouco lúcida.
No segundo tempo o Benfica aumentou o ritmo mas a sensação que deu foi que havia alguma ansiedade no momento de decidir. Depois, a expulsão de Siqueira desequilibrou a equipa, sendo que com o recuo de Nico Gaitán para lateral, a pouca imprevisibilidade ofensiva que ia havendo até então, deixou de existir (e até porque coincidiu com o desaparecimento de Markovic do jogo).
Não digo que o resultado seja justo - este Gil Vicente joga muito pouco à bola - mas, mais do que um prémio para os da casa, é um castigo justo para a má exibição do Benfica e, mais ainda, para a péssima entrada em campo depois do boost vindo da Madeira.
Quanto à arbitragem de Bruno Paixão, uma vez mais, horrível. Sem qualquer ponta de nível. Erros atrás de erros, um apitar sistemático e sem nexo, enfim, um senhor sem nível para estar numa primeira liga. A penalidade evidente sobre Rodrigo que deixou passar e o penalty ridicularmente assinalado nos descontos demonstra bem o seu desnorte.
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