sexta-feira, março 09, 2007

Uefa: Benfica marca mas perde em França



GIGANTE APAGÃO EM 10 MINUTOS DEFINIU RESULTADO...

PSG 2-1 BENFICA




Desilusão total. O Benfica perdeu em França frente a um PSG que justificou o porquê de estar a lutar pela permanência na Liga Francesa. A equipa de Paul Le Guen, a meu ver, roça a mediocridade. O problema foi que o Benfica só jogou 15 minutos e, após ter chegado à vantagem, convenceu-se que o jogo estava ganho ou, pelo menos, convenceu-se que marcando um golo fora era suficiente para voltar a Lisboa com a sensação de dever cumprido.

Estou em crer que a segunda mão vai ter pouca história, isto se a equipa liderada por Fernando Santos entrar em campo determinada em encostar o seu opositor "às cordas". Seria uma profunda desilusão se o Benfica não eliminasse esta fraca equipa do Paris Saint-Germain.

Em relação à partida, esta resume-se em dois momentos. O primeiro momento está intrinsecamente ligado ao golo do Benfica. Nos primeiros 15 minutos, a equipa encarnada entrou com determinação e vontade em marcar golos. Derlei ameaçou primeiro e Simão fez, de cabeça, o golo encarnado. Até então, não vislumbrávamos o PSG, não detectávamos qualquer aparição ofensiva do clube francês à área encarnada.
O segundo momento apareceu mais ou menos aquando da lesão de Luisão. O gigante brasileiro teve de ser substituido e para o seu lugar entrou o estreante David Luiz. Pois, nos primeiros 15 minutos que esteve em campo, o PSG marcou os seus dois golos e aproveitou algumas falhas defensivas que não podem ser explicadas pela adaptação do central aos seus companheiros. Uma equipa com a experiência do Benfica tem de rapidamente adaptar-se às circunstâncias que o jogo em si proporciona. Ora, o PSG, com um golo sem querer e outro com uma mistura de mérito de Kalou com burrice dos defesas encarnados, viu-se em posição de vantagem na eliminatória e, como equipa fraca que é, agarrou-se por completo a esse score, não mais incomodando Quim e companhia.
O Benfica, por sua vez, deu-se por satisfeito com o resultado, isto porque os jogadores sabiam que uma vitória pela margem mínima na Luz lhes daria a passagem à próxima fase. Naturalmente que as ausências de Luisão e Katsouranis fizeram com que a equipa se tornásse mais fraca e pensasse pequeno. Enfim, quem opta por construir um plantel onde apenas existem 13 jogadores válidos, tem que se sujeitar a jogos deste género, isto quando acontece o caso de as tropas não estarem todas reunidas para o combate. Esperemos que na segunda-mão, em Lisboa, os onze magníficos estejam disponiveis para arrumar de vez este PSG que de príncipes não têm nada.

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