Sporting 1-0 Shakthar
(Derlei)
Tal como no jogo da Ucrânia, tivemos novamente o mesmo resultado, a mesma tendência e o mesmo sotaque na hora de empurrar a bola para a baliza dos ucrânianos. Desta vez não foi Liedson mas sim Derlei a resolver aquilo que, mais cedo ou mais tarde, se iria resolver: o Sporting inscreveu mesmo o seu nome no restrito grupo das 16 equipas que vão, esta temporada, discutir o título de campeão da Europa de clubes. Por esse feito e pelo facto de o fazer pela primeira vez na sua história, obviamente que o clube leonino está de parabéns.
Pouco ou nada vou falar sobre o jogo porque, sinceramente, apenas vi os últimos 25 minutos da partida. Prefiro sim falar sobre o percurso leonino nesta presente edição da Champions. Apesar de estar em condições de lutar pelo primeiro lugar do grupo, algo que lhe permitia encarar (em termos teóricos) os oitavos-de-final com mais optimismo, me parece que tal não se vai verificar precisamente pelo facto de, do outro lado, estar o Barcelona, uma equipa fortíssima e que tem apresentado um futebol fantástico por estes dias. Mesmo assim, se o Sporting se ficar pelo 2º lugar, acho que se tem de enaltecer esse feito e não o contrário.
Ao contrário do que já li e ouvi por aí, acho que devemos dar os parabéns ao Sporting pelo excelente percurso que fez. Sinceramente acho de mau tom aqueles comentários onde preferem desvalorizar o feito do conjunto leonino em virtude do grupo acessível que encontrou. Ora bem, é verdade que o Basileia e o Shakhtar estão longe de serem consideradas equipas da alta gama do futebol europeu. Contudo, se lá estão, é por livre direito. Além disso, quando estamos a falar de Liga dos Campeões, estamos a falar de uma prova entre as melhores equipas de cada país e, aliado a isso, de uma fase de grupos onde é preciso ser-se regular. Quer queiramos quer não, com mais ou menos espectáculo, com um futebol mais ou menos agradável, a verdade é que Paulo Bento e os seus pupilos souberam ser pragmáticos e eficazes nos dois jogos com o Donetsk e em casa com o Basileia, no fundo, precisamente contra os seus adversários directos. Possivelmente o Sporting não conseguirá pontuar contra o Barcelona mas, valha a verdade, conseguiu os seus objectivos fruto da vontade e do pragmatismo com que defrontaram o Basel e principalmente o Shakthar, uma equipa que, por exemplo, já ganhou no Estádio da Luz. Portanto, mesmo com um futebol "à italiana", os pontos foram conquistados, o objectivo conseguido e, perante esse cenário, os adeptos portugueses só têm de enaltecer este feito.
(Derlei)
Tal como no jogo da Ucrânia, tivemos novamente o mesmo resultado, a mesma tendência e o mesmo sotaque na hora de empurrar a bola para a baliza dos ucrânianos. Desta vez não foi Liedson mas sim Derlei a resolver aquilo que, mais cedo ou mais tarde, se iria resolver: o Sporting inscreveu mesmo o seu nome no restrito grupo das 16 equipas que vão, esta temporada, discutir o título de campeão da Europa de clubes. Por esse feito e pelo facto de o fazer pela primeira vez na sua história, obviamente que o clube leonino está de parabéns.
Pouco ou nada vou falar sobre o jogo porque, sinceramente, apenas vi os últimos 25 minutos da partida. Prefiro sim falar sobre o percurso leonino nesta presente edição da Champions. Apesar de estar em condições de lutar pelo primeiro lugar do grupo, algo que lhe permitia encarar (em termos teóricos) os oitavos-de-final com mais optimismo, me parece que tal não se vai verificar precisamente pelo facto de, do outro lado, estar o Barcelona, uma equipa fortíssima e que tem apresentado um futebol fantástico por estes dias. Mesmo assim, se o Sporting se ficar pelo 2º lugar, acho que se tem de enaltecer esse feito e não o contrário.
Ao contrário do que já li e ouvi por aí, acho que devemos dar os parabéns ao Sporting pelo excelente percurso que fez. Sinceramente acho de mau tom aqueles comentários onde preferem desvalorizar o feito do conjunto leonino em virtude do grupo acessível que encontrou. Ora bem, é verdade que o Basileia e o Shakhtar estão longe de serem consideradas equipas da alta gama do futebol europeu. Contudo, se lá estão, é por livre direito. Além disso, quando estamos a falar de Liga dos Campeões, estamos a falar de uma prova entre as melhores equipas de cada país e, aliado a isso, de uma fase de grupos onde é preciso ser-se regular. Quer queiramos quer não, com mais ou menos espectáculo, com um futebol mais ou menos agradável, a verdade é que Paulo Bento e os seus pupilos souberam ser pragmáticos e eficazes nos dois jogos com o Donetsk e em casa com o Basileia, no fundo, precisamente contra os seus adversários directos. Possivelmente o Sporting não conseguirá pontuar contra o Barcelona mas, valha a verdade, conseguiu os seus objectivos fruto da vontade e do pragmatismo com que defrontaram o Basel e principalmente o Shakthar, uma equipa que, por exemplo, já ganhou no Estádio da Luz. Portanto, mesmo com um futebol "à italiana", os pontos foram conquistados, o objectivo conseguido e, perante esse cenário, os adeptos portugueses só têm de enaltecer este feito.
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