Saíu ontem a convocatória de Carlos Queiróz para o amigável da próxima semana frente à Finlândia. Ora bem, para ser "curto e grosso", acho ridícula a lista dos convocados. Percebo, em circunstâncias normais, que o professor queira aproveitar o facto de ser um amistoso para "castigar" alguns jogadores que foram ao Brasil - Bosingwa deverá ser um deles -; percebo e aceito, em circunstâncias normais, que se aproveite um amigável para ver outros jogadores e testar outras soluções - se no passado criticava Scolari de não o fazer nos amigáveis, seria agora incoerente se não pensasse da mesma maneira com Queiróz -. Agora, daí a convocar jogadores que não conseguiram vingar no Belenenses ou que são suplentes do Braga, vai uma grande distância. Além disso, se, como digo, os amigáveis, em circunstâncias normais, servem para testar outras soluções, neste caso, discordo totalmente com essa autêntica revolução na convocatória. Porquê? Muito simples: a selecção não vem jogando bem, tem faltado conjunto e, um outro pormenor, tem faltado aquele "click" entre os nossos jogadores/treinador e a massa adepta. Por tudo isso e muito mais, Carlos Queiróz deveria aproveitar este jogo particular para chamar os melhores no sentido de voltar às grandes exibições para, de certa forma, atenuar um pouco o ambiente pesado que se vive neste momento em torno da selecção.
Em outras alturas, percebia a teoria do "dar mais ar fresco" à nossa selecção. Neste caso, não compreendo. Numa coisa Queiróz foi coerente: Quim não joga no seu clube, logo, não é chamado à selecção.
PS: Acho incrível como é que o Quaresma foi parar ao Chelsea que, se não houver chicotada entretanto, será treinado até ao final da época por um individuo que, curiosamente, o deixou de fora de um Mundial e, em "n" partidas, optou sempre por Nani como a primeira hipótese para substituir Simão.
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