O Egipto, selecção anfitriã da Taça das Confederações Africanas (CAN), venceu a competição, batendo na final a Costa do Marfim através da marcação de pontapés da marca de grande penalidade.
Numa partida bastante emotiva, foi mais feliz a selecção da casa, que ao longo dos 90 minutos não conseguiu bater o guardião contrário, mas que também sofreu uma forte pressão da selecção capitaneada por Didier Drogba, que acabou por ser "o mau da fita", visto que foi um dos que desperdiçou uma das grandes penalidades. Ao longo de todo o encontro, o domínio foi repartido, pertencendo aos costa-marfinenses as melhores chances de golo, uma delas, desperdiçada de forma flagrante pelo ponta-de-lança do Chelsea.
O árbitro também podia ter tido um papel decisivo na atribuição do troféu, uma vez que, durante todo o jogo favoreceu a selecção da casa, e ia "entornando o caldo" já no prolongamento, quando num lance normalíssimo dentro da área da Costa do Marfim, apontou para a marca da grande penalidade. Foi, sem dúvida, uma decisão absurda, que podia ter ajudado a decidir o vencedor da competição, mas o jogador egípcio acabou por desperdiçar o castigo máximo, enviando a bola ao poste, "escrevendo direito por linhas tortas".
O prolongamento foi mais do mesmo, com as duas equipas a rondarem as balizas adversárias, mas sem nunca conseguirem chegar ao golo.
Na lotaria das grandes penalidades, o herói da partida acabou por ser o guardião egípcio, Essame El-Hadary, que defendeu dois castigos máximos, um deles de Didier Drogba.
O troféu ficou assim em casa!
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