Benfica 4-0 Portsmouth
(Cardozo (2), Weldon, Wilkinson p.b)
Grande jogo do Benfica ontem à noite ante o Portsmouth. Mais do que o resultado, o que impressionou foi a forma como o Benfica dominou o adversário do primeiro ao último minuto. A equipa inglesa acabou o jogo com apenas um cruzamento-remate à baliza de Quim, o que diz bem do dominio que o Benfica exerceu sobre o seu adversário.
Tal como tem vindo a mostrar nesta pré-temporada, o futebol do Benfica caracteriza-se pela pressão alta quando a equipa não tem bola e pela envolvência de todos os elementos do losango e do ataque nas acções ofensivas. Nesse sentido, apesar das excelentes individualidades que compõem o ataque "encarnado", a nota de maior destaque vai para o modo como o colectivo tem funcionado. Esse aspecto fica bem vincado nas inumeras jogadas ofensivas onde a bola passa por todos os elementos do meio-campo (sempre com Aimar como ponto de partida) e rapidamente chega ao ataque onde quer Saviola quer Cardozo têm dado, ou mediante tabelas ou através de finalizações, a melhor sequência à jogada.
O Benfica alinhou com:
Quim, Maxi (Fábio Coentrão), Luisão, Sidnei, David Luiz, Javi Garcia, Amorim, Di Maria, Aimar (Martins), Saviola (Keirrison) e Cardozo (Weldon);
ANÁLISE INDIVIDUAL:
Di Maria: O melhor em campo. Duas assistências maravilhosas para o 2º e 4º golos da equipa. Além disso, correrias estonteantes, dribles fantásticos e uma tremenda amplitude de movimentos. Começou à esquerda, depois passou para a direita e também andou no meio. Em todo o lado encheu completamente o campo. Fui daqueles que sempre acreditei no valor deste argentino. Grande pré-temporada.
Cardozo: É o matador da equipa. Não lhe peçam para fazer as fintas ou as tabelinhas que Saviola faz, não lhe peçam para cair nas alas ou sprintar como Weldon faz; peçam-lhe sim para meter a bola dentro da baliza. E nisso, Cardozo, é extraordinário. Mais dois golos (e vão 7! nesta pré-época), sendo que o primeiro só está ao alcance dos predestinados. Que pé esquerdo tem o tacuara!!
Pablo Aimar: É inacreditável como é que Quique Flores não soube explorar o talento e a magia deste jogador. Utilizar um criativo no meio dos centrais é qualquer coisa de incrível. Felizmente que Jorge Jesus percebe da coisa e utiliza "el Mago" onde, no fundo, toda a gente o viu brilhar ao serviço, por exemplo, da selecção argentina. Mais do que fazer jogar a equipa (e fá-lo na perfeição), o que é impressionante é a disponibilidade física do Pablo para pressionar alto e para recuperar bolas. A continuar assim, poderá muito bem voltar à selecção (até porque Veron já não é um jovem e Riquelme anda amuado com Maradona).
Javi Garcia: Tudo bem que do meio-campo para a frente os artistas tiveram em alta (excepção feita ao Rúben Amorim que foi o elemento mais apagado). Ainda assim, há que destacar a importância deste jovem espanhol como trinco. Confesso que não conhecia muito bem este jogador e, até ao momento, tem-me impressionado. Por vezes é algo rijo na forma como disputa certos lances (custar-lhe-á uns valentes amarelos com os nossos árbitros) mas o que é certo é que recupera bolas que se farta e, mais do que isso, sabe dobrar os laterais, auxiliar os centrais e travar as investidas do adversário quando a equipa está descompensada. Por tudo isto e muito mais, voto Javi Garcia para titular na posição de médio-defensivo tal a solidez que garante à equipa e a confiança que dá a Aimar para este se aventurar em pressões altas constantes.
Hoje, frente ao Guimarães, há mais. Muitas alterações vão haver o que automaticamente fará com que o jogo seja mais pausado. Ainda assim, vamos ver como é que unidades menos rotinadas neste sistema de Jesus se vão portar. Curiosidade para ver Weldon (deu boas indicações no jogo de hoje) e, naturalmente, Keirrison.
(Cardozo (2), Weldon, Wilkinson p.b)
Grande jogo do Benfica ontem à noite ante o Portsmouth. Mais do que o resultado, o que impressionou foi a forma como o Benfica dominou o adversário do primeiro ao último minuto. A equipa inglesa acabou o jogo com apenas um cruzamento-remate à baliza de Quim, o que diz bem do dominio que o Benfica exerceu sobre o seu adversário.
Tal como tem vindo a mostrar nesta pré-temporada, o futebol do Benfica caracteriza-se pela pressão alta quando a equipa não tem bola e pela envolvência de todos os elementos do losango e do ataque nas acções ofensivas. Nesse sentido, apesar das excelentes individualidades que compõem o ataque "encarnado", a nota de maior destaque vai para o modo como o colectivo tem funcionado. Esse aspecto fica bem vincado nas inumeras jogadas ofensivas onde a bola passa por todos os elementos do meio-campo (sempre com Aimar como ponto de partida) e rapidamente chega ao ataque onde quer Saviola quer Cardozo têm dado, ou mediante tabelas ou através de finalizações, a melhor sequência à jogada.
O Benfica alinhou com:
Quim, Maxi (Fábio Coentrão), Luisão, Sidnei, David Luiz, Javi Garcia, Amorim, Di Maria, Aimar (Martins), Saviola (Keirrison) e Cardozo (Weldon);
ANÁLISE INDIVIDUAL:
Di Maria: O melhor em campo. Duas assistências maravilhosas para o 2º e 4º golos da equipa. Além disso, correrias estonteantes, dribles fantásticos e uma tremenda amplitude de movimentos. Começou à esquerda, depois passou para a direita e também andou no meio. Em todo o lado encheu completamente o campo. Fui daqueles que sempre acreditei no valor deste argentino. Grande pré-temporada.
Cardozo: É o matador da equipa. Não lhe peçam para fazer as fintas ou as tabelinhas que Saviola faz, não lhe peçam para cair nas alas ou sprintar como Weldon faz; peçam-lhe sim para meter a bola dentro da baliza. E nisso, Cardozo, é extraordinário. Mais dois golos (e vão 7! nesta pré-época), sendo que o primeiro só está ao alcance dos predestinados. Que pé esquerdo tem o tacuara!!
Pablo Aimar: É inacreditável como é que Quique Flores não soube explorar o talento e a magia deste jogador. Utilizar um criativo no meio dos centrais é qualquer coisa de incrível. Felizmente que Jorge Jesus percebe da coisa e utiliza "el Mago" onde, no fundo, toda a gente o viu brilhar ao serviço, por exemplo, da selecção argentina. Mais do que fazer jogar a equipa (e fá-lo na perfeição), o que é impressionante é a disponibilidade física do Pablo para pressionar alto e para recuperar bolas. A continuar assim, poderá muito bem voltar à selecção (até porque Veron já não é um jovem e Riquelme anda amuado com Maradona).
Javi Garcia: Tudo bem que do meio-campo para a frente os artistas tiveram em alta (excepção feita ao Rúben Amorim que foi o elemento mais apagado). Ainda assim, há que destacar a importância deste jovem espanhol como trinco. Confesso que não conhecia muito bem este jogador e, até ao momento, tem-me impressionado. Por vezes é algo rijo na forma como disputa certos lances (custar-lhe-á uns valentes amarelos com os nossos árbitros) mas o que é certo é que recupera bolas que se farta e, mais do que isso, sabe dobrar os laterais, auxiliar os centrais e travar as investidas do adversário quando a equipa está descompensada. Por tudo isto e muito mais, voto Javi Garcia para titular na posição de médio-defensivo tal a solidez que garante à equipa e a confiança que dá a Aimar para este se aventurar em pressões altas constantes.
Hoje, frente ao Guimarães, há mais. Muitas alterações vão haver o que automaticamente fará com que o jogo seja mais pausado. Ainda assim, vamos ver como é que unidades menos rotinadas neste sistema de Jesus se vão portar. Curiosidade para ver Weldon (deu boas indicações no jogo de hoje) e, naturalmente, Keirrison.
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