SPORTING 0-0 BENFICA
Não vai deixar grandes saudades este derby. O equilíbrio e o pragmatismo foram as notas dominantes e, quando assim é, o empate é um lógico desfecho.
Sinceramente, esperava mais das duas equipas. Em primeiro lugar, o Sporting estava bastante distante do Benfica e, se quisesse ainda ter uma palavra a dizer no campeonato, teria de fazer mais para ganhar (até porque jogava em casa). Tem a atenuante de ter novo treinador e novos métodos. Ainda assim, pareceu-me que, em grandes momentos do jogo, o medo de sofrer foi mais evidente do que a vontade de ganhar. Basta ver que Liedson esteve muito sozinho na frente de ataque e as substituições, para além de tardias, não foram de risco.
Relativamente ao Benfica, tendo também a atenuante do conforto pontual e o facto de jogar fora, procurou, essencialmente, não perder o derby. A alteração táctica que Jesus efectuou a meio do primeiro tempo, apesar de ter tido resultados práticos, assim o demonstra. Ramires equilibrou o meio-campo mas perdeu-se a profundidade atacante do lado direito e, mais importante ainda, o espaço de Aimar ficou reduzido a nada. O argentino, a partir do momento que passou a jogar como interior direito, deixou de procurar a bola e deixou de construir o jogo da equipa. Referir também que Jesus, aquando do momento das substituições, se limitou a trocar unidade por unidade, sem o mínimo risco.
Houve poucos momentos de pura beleza em Alvalade. Para mim, o melhor, acabou por ser o grande remate de Miguel Veloso que obrigou Quim à defesa da noite. O "24" leonino é, sem dúvida alguma, o jogador em melhor forma e foi, talvez, o melhor jogador em campo. Outro momento importante acabou por ser o falhanço de Ramires à boca da baliza quando tinha tudo para ser feliz. O brasileiro, a par de Javi Garcia e Quim, também acabou por ser uma das figuras chave no encontro.
Tirando o lance de Polga e o de Cardozo no primeiro tempo, diria que o jogo praticamente não teve balizas. Como tal, reitero, o empate espelha aquilo que foi o derby.
Não vai deixar grandes saudades este derby. O equilíbrio e o pragmatismo foram as notas dominantes e, quando assim é, o empate é um lógico desfecho.
Sinceramente, esperava mais das duas equipas. Em primeiro lugar, o Sporting estava bastante distante do Benfica e, se quisesse ainda ter uma palavra a dizer no campeonato, teria de fazer mais para ganhar (até porque jogava em casa). Tem a atenuante de ter novo treinador e novos métodos. Ainda assim, pareceu-me que, em grandes momentos do jogo, o medo de sofrer foi mais evidente do que a vontade de ganhar. Basta ver que Liedson esteve muito sozinho na frente de ataque e as substituições, para além de tardias, não foram de risco.
Relativamente ao Benfica, tendo também a atenuante do conforto pontual e o facto de jogar fora, procurou, essencialmente, não perder o derby. A alteração táctica que Jesus efectuou a meio do primeiro tempo, apesar de ter tido resultados práticos, assim o demonstra. Ramires equilibrou o meio-campo mas perdeu-se a profundidade atacante do lado direito e, mais importante ainda, o espaço de Aimar ficou reduzido a nada. O argentino, a partir do momento que passou a jogar como interior direito, deixou de procurar a bola e deixou de construir o jogo da equipa. Referir também que Jesus, aquando do momento das substituições, se limitou a trocar unidade por unidade, sem o mínimo risco.
Houve poucos momentos de pura beleza em Alvalade. Para mim, o melhor, acabou por ser o grande remate de Miguel Veloso que obrigou Quim à defesa da noite. O "24" leonino é, sem dúvida alguma, o jogador em melhor forma e foi, talvez, o melhor jogador em campo. Outro momento importante acabou por ser o falhanço de Ramires à boca da baliza quando tinha tudo para ser feliz. O brasileiro, a par de Javi Garcia e Quim, também acabou por ser uma das figuras chave no encontro.
Tirando o lance de Polga e o de Cardozo no primeiro tempo, diria que o jogo praticamente não teve balizas. Como tal, reitero, o empate espelha aquilo que foi o derby.
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