terça-feira, março 02, 2010

ARGENTINA NO MUNDIAL




Já devem ter reparado que sou um ferrenho adepto da selecção argentina e, em oposição, completamente anti-Brasil. Olhando para o percurso dos de Maradona na fase de qualificação, confesso que estou preocupado. Naturalmente que não está em causa a matéria prima mas sim a duvidosa qualidade do seleccionador. É inacreditável a quantidade de disparates que este tem feito sob o comando técnico dos alvi-celestes. No meio de tanta asneira, diria que o aspecto mais positivo que lhe podemos reconhecer é que, ao contrário de Dunga, procura alternativas e experimenta outros sistemas de jogo, mediante o adversário e os jogadores que tem à disposição.

Sobre os três jogadores argentinos que representam o Benfica, concordo plenamente com Maradona: Di Maria é jogador de selecção, Aimar tem um potencial tremendo e, em forma, também tem lugar de caras no plantel argentino (Véron? Não brinquem comigo...) e Saviola, apesar de muito importante para o Benfica, não tem o potencial de Lisandro, Higuain, Tevez, Aguero ou Milito, pelo que, se fosse eu, também não o chamaria.

Olhando para a matéria prima e colocando-me no difícil papel de Maradona, tendo em conta os jogadores que dispõe, sem dúvida que teria que jogar num sistema que contemplasse dois avançados. Deste modo, um losango estilo Benfica seria, quanto a mim, o ideal. Assim rapidamente e neste plano táctico, formaria duas enormes equipas. Ora vejam:

GR: Mariano Andujar
DD: Zanetti
DE: Heinze
DC: Garay
DC: Samuel
MD: Mascherano
MID: Messi
MIE: Di Maria
MO: Lucho Gonzalez
AC: Higuain
AC: Aguero

GR: Romero
DD: Zabaleta
DE: Papa
DC: Demichelis
DC: Gabriel Milito
MD: Cambiasso
MID: Maxi Rodriguez
MIE: Perotti
MO: Pablo Aimar
AC: Lisandro Lopez
AC: Diego Milito

Além destas duas magníficas equipas, ainda teriamos como alternativas Dátolo, Jonas Gutierrez, Lavezzi, Otamendi, Javier Pastore (um tremendo jogador), Zarate, Carlos Tevez, entre tantos outros. Por isso, senhor Maradona, não me venha com Vérons e Palermos. Em tudo na vida, quem tem muito, normalmente não aproveita.

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