Nos últimos 3 jogos do campeonato, aconteceram uma série de acontecimentos que muito me fizeram pensar sobre este fenómeno do Benfica ir à frente da superliga após um grande jejum sem a vencer. Vamos por partes. O Benfica de Trapattoni andou grande parte da temporada com exibições pouco ou nada conseguidas mas, aqui e ali, lá ia tendo sorte, o menino Simão e conseguia adquirir os três pontos com resultados pela margem mínima. Todo esse futebol cínico, pouco espectacular, pouco entusiasmante dos encarnados, e bem ao gosto da "velha rapousa", permitiram (também com a ajuda dos outros candidatos) ao Benfica andar sempre nos lugares cimeiros da tabela com a possibilidade mais que matemática de conseguir conquistar o título.
Com tudo isto, chegámos ao jogo diante do Marítimo, a sete jornadas do fim, com 6 pontos de vantagem e eramos, portanto, a única equipa a depender dela mesmo para chegar à recta final em primeiro. A onda encarnada estava bem viva e a casa cheia contra os insulares foi uma realidade. As perguntas que surgiam "à baila" eram do género "aguentará o Benfica a pressão?"; "o Benfica tem estofo de campeão?"... os jornais só falavam disso... bem, indo de encontro ao assunto que puxei no inicio deste post, os últimos 3 jogos para o campeonato. No Benfica vs Maritimo, o Benfica realizou uma boa exibição, criando várias ocasiões para marcar e acabou por ser feliz no final com um golo de Mantorras (4-3); uma semana depois, no Rio Ave vs Benfica, outra vez casa cheia, outra vez uma boa exibição, novamente várias ocasiões falhadas e desta vez com a sorte a sorrir ao Rio Ave nos instantes finais (1-0); por último, o Benfica vs Leiria contou novamente com casa (praticamente) cheia, com uma boa exibição dos encarnados, com uma enorme exibição do guarda redes Costinha que defendeu tudo o que havia para defender e mais uma vez, a (meia) sorte sorriu-nos nos minutos finais com mais um golo do salvador Mantorras. E pronto, em 9 pontos possíveis conquistámos 4 e a nossa vantagem passou a ser de 1 ponto para Braga e Sporting.
Tudo isto para chegar às seguintes conclusões: O Benfica que andou uma volta e meia do campeonato a jogar à italiana, apostando na coesão defensiva e jogando para o um a
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