terça-feira, abril 26, 2005

SÃO PEDRO MANTORRAS

Nós só queremos BENFICA campeão...

ESTORIL 1 BENFICA 2

Conhecem-no? Quem disse que este rapaz estava acabado para o futebol? Mais uma vez, o SUPER-MAN resolveu aquilo que parecia não ter solução possível.
Naquilo que mais parecia ser um encontro entre o David e o Golias tal era a mancha vermelha que invadiu o Algarve e a diferença de valores espelhada

naturalmente na classificação, acabou por se tornar num filme de cowboys à americana, isto é, o jogo conheceu episódios surealistas durante quase a totalidade do encontro e no fim surgiu uma estrela que resolveu ser o herói da fita, disparando um tiro que viria a ser fatal para o bravissimo adversário que tudo fez para que os melhores não saissem vitoriosos.

O Benfica, como tem sido hábito nestes últimos encontros, entrou mal no jogo denotando, mais uma vez, enorme ansiedade e nervosismo. Apesar de todo o ambiente que vem sendo criado pela onda encarnada nos últimos tempos, mostrando uma enorme euforia provocada pelo primeiro lugar e pela possível conquista do título nacional que já há muito (nos) foge, contínuo a não compreender o porquê de toda esta intranquilidade durante os jogos. É natural que a pressão exista, é natural que o desgaste físico se esteja a verificar cada vez mais nos principais jogadores mas, não é compreensível que tais factores consigam soprepôr-se à concentração e frieza que deveriam estar presentes nos principais momentos do encontro.
O Benfica para ser campeão tem de saber jogar com inteligência e, essencialmente, com calma. Parece que o Benfica, quando entra em campo, tem 20 minutos para marcar um golo e se ele não aparecer até aí, tudo se complica. Não! Os jogos têm 90 minutos. Há que ter paciência e há também que saber distinguir quando se tem de atacar ou de descansar com bola, algo que não temos feito e que nos tem sido prejudicial.
Relativamente ao jogo jogado, o Benfica entrou mal na partida e consentiu um golo cedo por intermédio de Paulo Sousa "a meias" com Ricardo Rocha que colocou a legião benfiquista à beira de um ataque de nervos. Minutos depois, o Estoril viu-se reduzido a 10 elementos por expulsão do lateral direito Rui Duarte e com isso, foram obrigados unica e exclusivamente a defender. Trapattoni arriscou (e bem), colocou primeiramente Mantorras no lugar de Nuno Assis e posteriormente Karadas por Fyssas. O Benfica dispunha assim de muitos jogadores de cariz ofensivo. O problema foi que encontrou do outro lado um senhor chamado Jorge Batista que defendeu quase tudo. Num futebol sem cabeça mas, ainda assim, com muitas ocasiões de golo, lá conseguimos marcar por duas vezes por Luisão e Mantorras respectivamente, isto, numa altura em que o Estoril já jogava com 9 unidades por expulsão de João Paulo.
E pronto, depois de muitos minutos de sofrimento, o Benfica lá conseguiu os 3 pontos, sendo que, daqui para a frente, só tem é de ser assim. Sinceramente, fizemos uma má exibição mas estou-me nas tintas para isso, o que interessa nestes momentos finais são os três preciosos pontinhos que ficaram e têm de continuar a ficar na nossa bagagem.
Para a semana há mais nervos diante do Belenenses, esperamos que com casa cheia!

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