terça-feira, junho 10, 2008

A FÚRIA DA ARMADA ESPANHOLA




GRUPO D


ESPANHA 4 RÚSSIA 1
(David Villa [3] e Fabregas; Pavlyuchenko)




Entrou com tudo, a Espanha, na fase final do EURO 2008!
Depois de muitas discussões em torno da capacidade ou não, de Luís Aragonés conseguir comandar com sucesso a armada espanhola, sobretudo com a não inclusão de um dos mais carismásticos jogadores espanhóis, Raúl, no lote dos 23 presentes na Suiça e na Áustria, o que é certo é que, a avaliar por este primeiro jogo, ninguém se poderá lamentar da ausência do capitão merengue, já que "nuestros hermanos" venceram e convenceram.
Perante uma Rússia que muito prometia, a Espanha entrou a todo o gás, se bem que tivesse pela frente um adversário com uma grande entrega ao jogo, mas que definia quase sempre mal os lances ofensivos.
Nos minutos iniciais, a bola rondou as duas balizas com algum perigo, mas a equipa que acabaria por ser mais fria na hora da finalização foi, precisamente, a Espanha, que, por intermédio de David Villa, abriu o activo aos 20 minutos.
A partir daí, a tranquilidade foi quase absoluta, com os espanhóis a jogarem a seu bel-prazer, e a dominarem por completo o jogo até ao intervalo, sem que antes do apito final para o termo dos primeiros 45 minutos houvesse novo golo, e outra vez com o mesmo autor, David Villa.
O ponta de lança do Valência esteve imparável, e levou a sua selecção à vitória!
Na segunda metade o cariz do jogo não se alterou, com a Rússia, esforçada, é certo, sempre a tentar contraria a tendência, mas sem nunca conseguir incomodar verdadeiramente Iker Casillas.
A Espanha sentiu que não corria grandes riscos, e controlava tranquilamente o desenrolar da partida, sem nunca forçar muito, tendo também em conta as substiutições operadas pelo seu comandante, que, diga-se em abono da verdade, não forma bem conseguidas, e retiraram poder de fogo ao ataque espanhol.
A Rússia ainda conseguiu chegar ao tento de honra, através de um belíssimo cabeceamento de Pavlyuchenko, na sequência de um pontapé de canto, mas já era tarde.
Mesmo ao caír do pano, o resultado avolumava-se ainda mais, com o quarto golo da Espanha, marcado por Fabregas, beneficiando de uma posição de fora-de-jogo não sancionado pelo árbitro auxiliar.
A vitória espanhola é perfeitamente justa, se bem que os números tenham sido algo exagerados.


FICHA DE JOGO:

Estádio Tivoli Neu, em Innsbruck

ÁRBITRO: Konrada Plautz, da Áustria

ESPANHA: Casillas; Sérgio Ramos, Puyol, Marchena e Capdevilla; Marcos Senna, Xavi e Iniesta; David Silva, David Villa e Fernando Torres.

SUBSTITUIÇÕES: Fernando Torres por Fabregas, aos 54 minutos, Iniesta por Santi Cazorla, aos 62 minutos e David Silva por Xabi Alonso, aos 77 minutos.

TREINADOR: Luis Aragonés


RÚSSIA: Akinfeev; Anyukov, Shirokov, Kolodin e Zhirkov; Zyryanov, Semshov, Semak e Sytchev; Bilyaletdinov e Pavlyuchenko.

SUBSTITUIÇÕES: Sytchev por Bystrov, ao intervalo, Semshov por Torbinskiy, aos 57 minutos e Bystrov por Adamov, aos 70 minutos.

TREINADOR: Guus Hiddink

GOLOS: 1-0 por David Villa, aos 20 minutos; 2-0 por David Villa, aos 44 minutos; 3-0 por David Villa, aos 74 minutos; 3-1 por Pavlyuchenko, aos 85 minutos; 4-1 por Fabregas, aos 90 minutos.

Sem comentários: