Não há grandes comentários a fazer ao jogo de ontem. Creio que toda a gente viu o que se passou e o resultado final fala por si. Apenas quero deixar duas ou três notas, uma relativa ao ataque do Braga e outra que diz respeito a um pormenor do jogo de ontem:
1. O Braga ganhou ao Arsenal porque tem no seu plantel aquilo que eu sempre defendi nas equipas portuguesas, particularmente em momentos "champions": atacantes rápidos de modo a possibilitar as nossas equipas jogarem em contra-ataque contra os colossos (Porto e Benfica já bateram o pé a gigantes no passado precisamente por terem jogadores com estas características). Neste momento, o Benfica não nenhum jogador explosivo.
2. O Hapoel tem no seu plantel um jogador absolutamente fascinante e que já o tinha demonstrado no Mundial: Eneyema. Com todo o respeito por Roberto, guarda-redes que até tem melhorado bastante, via com muito bons olhos uma troca por troca.
Deixo-vos com uma nota sobre os meus tempos de futebolísta. Vivi duas épocas num determinado clube, com o mesmo treinador e com praticamente o mesmo grupo. Na primeira época havia uma enorme vontade de vencer, havia uma total reciprocidade entre treinador e jogadores e, ponto para mim mais importante, havia uma gigantesca alegria dentro do grupo de trabalho. Naturalmente que os bons resultados iniciais foram fomentando esse bom espírito de grupo o que levou a que, no final da temporada, a satisfação em virtude de uma boa época desportiva fosse notória.
Na época seguinte, com os mesmos objectivos em mente, tudo foi diferente. O ambiente no grupo já não era o mesmo, o treinador tentou mas não conseguiu cativar o grupo e, por conseguinte, os resultados foram substancialmente piores.
Com isto apenas quero dizer que: de uma época para a outra, os jogadores não passaram de bestiais a bestas e nem o treinador desaprendeu. Agora, quando falta alegria em campo, falta quase tudo.
1. O Braga ganhou ao Arsenal porque tem no seu plantel aquilo que eu sempre defendi nas equipas portuguesas, particularmente em momentos "champions": atacantes rápidos de modo a possibilitar as nossas equipas jogarem em contra-ataque contra os colossos (Porto e Benfica já bateram o pé a gigantes no passado precisamente por terem jogadores com estas características). Neste momento, o Benfica não nenhum jogador explosivo.
2. O Hapoel tem no seu plantel um jogador absolutamente fascinante e que já o tinha demonstrado no Mundial: Eneyema. Com todo o respeito por Roberto, guarda-redes que até tem melhorado bastante, via com muito bons olhos uma troca por troca.
Deixo-vos com uma nota sobre os meus tempos de futebolísta. Vivi duas épocas num determinado clube, com o mesmo treinador e com praticamente o mesmo grupo. Na primeira época havia uma enorme vontade de vencer, havia uma total reciprocidade entre treinador e jogadores e, ponto para mim mais importante, havia uma gigantesca alegria dentro do grupo de trabalho. Naturalmente que os bons resultados iniciais foram fomentando esse bom espírito de grupo o que levou a que, no final da temporada, a satisfação em virtude de uma boa época desportiva fosse notória.
Na época seguinte, com os mesmos objectivos em mente, tudo foi diferente. O ambiente no grupo já não era o mesmo, o treinador tentou mas não conseguiu cativar o grupo e, por conseguinte, os resultados foram substancialmente piores.
Com isto apenas quero dizer que: de uma época para a outra, os jogadores não passaram de bestiais a bestas e nem o treinador desaprendeu. Agora, quando falta alegria em campo, falta quase tudo.
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