domingo, maio 14, 2006

Porto vence Setúbal na 5ª dobradinha da sua história






O Porto venceu esta tarde o Vitória de Setúbal por uma bola a zero e conquistou a sua décima terceira Taça de Portugal. Num jogo típico de fim de época, os dragões acabaram por ser superiores e triunfaram perante um Setúbal que está de parabéns pela forma digna como se apresentou no Jamor e, naturalmente, merece uma palavra bastante positiva não só pelo facto de estar presente nesta competição pela segunda vez consecutiva mas também pela excelente temporada que efectuou, especialmente se tivermos em conta os graves problemas de ordem financeira que atormentaram os profissionais sadinos.

Para a história fica o resultado de 1-0, com um golo obtido por Adriano (excelente jogador!) aos 39 minutos que finalizou de cabeça um excelente cruzamento tirado por um jovem jogador que está impedido de entrar em solo alemão.



Pinto da Costa, como sempre, não enjeitou a oportunidade de falar sobre a não inclusão de Quaresma no Mundial da Alemanha:

"A única certeza e convicção que tenho é que uma selecção em que o Quaresma e o Vítor Baía não cabem, tem de ser, forçosa e obrigatoriamente, grande candidata ao título mundial".

"É natural que o senhor Scolari não convoque nenhum jogador do FC Porto, porque ele não os conhece. Nunca foi ao Estádio do Dragão. Não pode ter uma opinião formada sobre aquilo que não vê". E disse mais, reforçando a ironia: "Não estar nenhum jogador do campeão nacional, considerado por todos como justíssimo vencedor do título, com muitos pontos de avanço, é perfeitamente natural. Quem vê jogar o FC Porto sabe que lá estão os melhores; quem não vê, não pode saber".

"Se ele tivesse estado no Bessa, veria que o Vítor Baía está numa forma excepcional; se tivesse visto o FC Porto-Sporting, da Taça, também verificaria isso".

"Deve continuar porque, volto a dizer, tem de ser, de certeza, campeão do Mundo. Se um perdedor do Campeonato da Europa continuou e até foi condecorado, um campeão do Mundo tem de continuar".

"Se eu tivesse a responsabilidade da Selecção, nesse dia (em que perdeu a final) ele terminava as suas funções, porque era, em Portugal, um treinador perdedor".

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