Man Utd 1-0 Barcelona
(Scholes)
Foram grandes. Olhando para os dois jogos, diria que nenhuma equipa foi superior à outra. Aliás, para ser rigoroso, apetece-me dizer que houve mais posse de bola por parte do Barcelona e mais contra-ataque e eficácia na finalização por parte dos ingleses. Nesse contexto, só o detalhe poderia qualificar uma das duas e nesse particular acabou por aparecer um heroi inesperado: Paul Scholes. Grande golo do internacional inglês a fazer lembrar aqueles grandes momentos que protagonizou em anos anteriores e quando as pernas o permitiam com maior regularidade.
Olhando para as individualidades, três nomes ficam registados como os melhores em campo: Park e Tevez do lado inglês, Lionel Messi no que ao Barcelona diz respeito. Que grande jogo fizeram estes três. Park e Tevez correram que se fartaram, trabalharam até à exaustão, lutaram até final com o único propósito de levar o grupo a uma final europeia. Se é verdade que nós portugueses temos tendência a puxar pelos "nossos", é justo dizer que o coreano e o argentino foram de longe os melhores jogadores do United e foram fundamentais para Nani e Ronaldo terem menos preocupações sob ponto de vista defensivo.
Quanto a Lionel Messi, independentemente do resultado, mostrou mais uma vez toda a sua qualidade. Estando bem fisicamente, é um problema roubar-lhe a bola. Pena foi que Eto'o não tivesse estado tão bem como é habitual.
Antes de terminar, gostaria ainda de dizer que me parece que por vezes o Barcelona adorna em demasia os lances. A equipa movimenta-se bem, troca muito bem a bola, consegue muitas vezes criar desequilibrios na defensiva contrária mas, na zona de decisão, não consegue tirar o devido rendimento a todo o trabalho vindo de trás.
Quanto ao Manchester, não foi aquela equipa demolidora, também não foi aquela equipa capaz de criar 10 claras ocasiões de golo mas foi eficaz e, contrariamente àquilo que acontecera na época transacta também nesta fase, funcionou como equipa e esteve primorosa a defender. Neste particular, não esquecer a importância de Rio Ferdinand, Carrick e até o próprio Hargreaves que, não estando na sua principal posição, esteve muito bem e, com garra e determinação, cumpriu o seu papel.
Parabéns aos futuros campeões ingleses! Venha o Liverpool!
(Scholes)
Foram grandes. Olhando para os dois jogos, diria que nenhuma equipa foi superior à outra. Aliás, para ser rigoroso, apetece-me dizer que houve mais posse de bola por parte do Barcelona e mais contra-ataque e eficácia na finalização por parte dos ingleses. Nesse contexto, só o detalhe poderia qualificar uma das duas e nesse particular acabou por aparecer um heroi inesperado: Paul Scholes. Grande golo do internacional inglês a fazer lembrar aqueles grandes momentos que protagonizou em anos anteriores e quando as pernas o permitiam com maior regularidade.
Olhando para as individualidades, três nomes ficam registados como os melhores em campo: Park e Tevez do lado inglês, Lionel Messi no que ao Barcelona diz respeito. Que grande jogo fizeram estes três. Park e Tevez correram que se fartaram, trabalharam até à exaustão, lutaram até final com o único propósito de levar o grupo a uma final europeia. Se é verdade que nós portugueses temos tendência a puxar pelos "nossos", é justo dizer que o coreano e o argentino foram de longe os melhores jogadores do United e foram fundamentais para Nani e Ronaldo terem menos preocupações sob ponto de vista defensivo.
Quanto a Lionel Messi, independentemente do resultado, mostrou mais uma vez toda a sua qualidade. Estando bem fisicamente, é um problema roubar-lhe a bola. Pena foi que Eto'o não tivesse estado tão bem como é habitual.
Antes de terminar, gostaria ainda de dizer que me parece que por vezes o Barcelona adorna em demasia os lances. A equipa movimenta-se bem, troca muito bem a bola, consegue muitas vezes criar desequilibrios na defensiva contrária mas, na zona de decisão, não consegue tirar o devido rendimento a todo o trabalho vindo de trás.
Quanto ao Manchester, não foi aquela equipa demolidora, também não foi aquela equipa capaz de criar 10 claras ocasiões de golo mas foi eficaz e, contrariamente àquilo que acontecera na época transacta também nesta fase, funcionou como equipa e esteve primorosa a defender. Neste particular, não esquecer a importância de Rio Ferdinand, Carrick e até o próprio Hargreaves que, não estando na sua principal posição, esteve muito bem e, com garra e determinação, cumpriu o seu papel.
Parabéns aos futuros campeões ingleses! Venha o Liverpool!
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