segunda-feira, julho 16, 2007

Copa América: O meu onze




- Robinho foi considerado o melhor jogador da copa.

Terminada que está mais uma edição da Copa América, aqui fica aquele que, na minha opinião, foi o melhor onze deste torneio.



Na baliza, temos Claudio Bravo, guarda-redes chileno que actua na Real Sociedad. Muito seguro entre os postes, demonstrou ser um keeper de grande qualidade. Tem ainda a particularidade de ser muito bom a jogar com os pés.

Na zona defensiva, temos quatro nomes sobejamente conhecidos. Javier Zanetti mostrou, mais uma vez, todo o seu potencial. Forte a defender, tem ainda a capacidade física para aparecer frequentemente no ataque. Continua a ser, na minha opinião, o melhor defesa direito do mundo; no eixo, aparecem Alex e Marquez. Alex mostrou ser um defesa bastante rápido e muito forte fisicamente. Joga muito bem de cabeça e tem ainda um aspecto que o destaca dos demais: a sua forte meia distância; Rafa Marquez mostrou mais uma vez o porquê de jogar no Barcelona. Foi e é o patrão da defesa do México e em todos os jogos as suas exibições roçaram o brilhante.
Na lateral esquerda aparece Gilberto. Que bela copa do jogador do Hertha de Berlim. Certinho a defender, foi uma importante muleta no ataque canarinho.

No meio-campo, a escolha foi simples. Mascherano como trinco foi fundamental para a Argentina; Riquelme, apesar de apagado na final, fez uma copa muito regular e foi determinante na manobra ofensiva da sua selecção; Messi e Robinho, sem qualquer dúvida, foram as grandes figuras de Argentina e Brasil, porventura, os mais talentosos desta Copa América.

No ataque, escolhemos Humberto Suazo do Chile e Nery Castillo do México. Em relação a Suazo, o seu faro pelo golo e a sua forma simples de jogar de costas para a baliza funcionaram em pleno. Foi a grande figura da selecção chilena e não foi por ele que os chilenos ficaram pelo caminho ante o Brasil.
Finalmente, para terminar em beleza, nada melhor que falar de Nery Castillo. Se é certo que Robinho foi o melhor jogador e marcador da Copa, e aí, todos estamos de acordo, não é menos verdade que se houvesse um prémio para a revelação deste torneio, então a escolha recaía, desde logo, em Castillo. Fabuloso pé esquerdo e possuidor de um infindável leque de fintas, Castillo faz da velocidade e da fantasia as suas principais armas. Foi um gosto e um prazer enorme assistir aos jogos do México. É daqueles jogadores que, por si só, fazem com que o adepto se entregue totalmente ao jogo.
Foram estas as minhas escolhas.

Sem comentários: