terça-feira, outubro 02, 2007

Champions League: Primeira vitória do Sporting




RESULTADOS de hoje:

GRUPO E

Estugarda 0-2 Barcelona
(Puyol, Messi)

Lyon 0-3 Rangers
(Mcculloch, Cousin, Beasley)

GRUPO F

Manchester United 1-0 Roma
(Rooney)

Dinamo Kiev 1-2 Sporting

GRUPO G

CSKA 2-2 Fenerbache
(Krasic, Vagner Love; Alex, Deivid)

Inter 2-0 PSV
(Zlatan(2))

GRUPO H

Sevilha 4-2 Slavia
(Kanouté, Fabiano, Escudé, Koné; Pudil, Kalivoda)

Steaua 0-1 Arsenal
(Van Persie)

CRÓNICA:


O Sporting venceu esta noite em Kiev o Dinamo por duas bolas a uma e somou a sua primeira vitória na presente edição da Liga dos Campeões, corrigindo, de certa forma, o resultado negativo que alcançou na jornada inaugural ante o Manchester. Para além dos três pontos, o facto da Roma não ter pontuado em Inglaterra acabou por tornar ainda mais agradável esta segunda jornada para os "leões".


A primeira metade foi estranha. Mesmo para quem não tenha visto o jogo, se lhe disser que Polga marcou um golo e de pé esquerdo, começa desde logo a perceber porque apelidei o primeiro tempo desta forma. Se lhe disser então que Tonel também marcou, então aí é que não restam dúvidas. Mas, já vamos aos golos leoninos.
Primeiramente, tenho que ser justo e dizer que o resultado com que o Sporting foi para o intervalo foi tremendamente injusto. O Dinamo, pelo caudal ofensivo que teve e pelas oportunidades que criou, não merecia chegar ao intervalo em desvantagem.
Até entrou melhor no jogo a equipa de Paulo Bento que conseguiu controlar relativamente bem o jogo a meio-campo. Mais feliz ficou o técnico leonino quando aos 14 minutos Tonel marcou (sem querer!) o primeiro do jogo, golo esse com grande colaboração do guarda-redes. Poder-se-ia pensar que, dada a crise em que o Dinamo se encontra nesta altura da época, o Sporting, com boa qualidade técnica a meio-campo, pudesse controlar melhor o jogo nessa zona fulcral do campo e partir para uma vitória tranquila. Aliás, a "tremideira" que se sentia na defesa ucrâniana sempre que o Sporting chegava perto reforçava essa ideia.
O problema é que, a partir do golo português, o jogo mudou completamente. O Dinamo foi para a frente com muitas unidades e, procurando jogar sistematicamente pelos flancos, causou muitos problemas ao Sporting. Tivemos momentos de grande futebol por parte da equipa de leste e, como tal, foi sem surpresa que chegou o golo da igualdade, imagine-se, pelo central da equipa. O Sporting não conseguiu travar o impeto do adversário, os sectores estavam muito afastados uns dos outros - Romagnoli e Vukcevic defendiam pouco e Miguel Veloso colava-se muito aos centrais - e, nesse sentido, o empate era uma questão de tempo.
O Dinamo, mesmo com um resultado mais interessante, não se ficou por aqui. Continuou a carregar no acelerador e tentou incessantemente o segundo golo. El Kaddouri à esquerda dava muito trabalho a Abel e Moutinho, Milevskiy, quando descaía para a direita, causava enormes problemas a Ronny. Adivinhava-se, portanto, o segundo golo do Dinamo mas, contra a corrente de jogo, marcou o Sporting por intermédio de Anderson Polga. Espectacular o cruzamento de Ronny, Shovkovskiy, mais uma vez, ficou mal na fotografia ao afastar de forma temerária a bola da sua baliza e Polga, surpreendentemente à entrada da área, rematou de pé esquerdo e fez golo. Aos 38 minutos, nada melhor de "quebrar o gelo" com a obtenção de um golo.
Sem nada mais de relevante a registar, o resultado chegava ao intervalo com uma vitória feliz e pouco justa do Sporting.


No segundo tempo, a história do jogo foi substancialmente diferente. O Sporting apresentou-se mais compacto, é certo que não tinha de correr riscos e, em contra-ataque, tentou sentenciar a partida. Se é verdade que o Dinamo, muito menos esclarecido do que no primeiro tempo, até teve boas ocasiões para marcar - nota de destaque para Stojkovic que, desta vez, foi uma mais valia -, há que dizer também que o Sporting teve algumas boas situações para "matar" o jogo. Curiosamente ou não, muitas das oportunidades dos "leões" foi, à imagem do primeiro tempo, fruto de autênticas ofertas dos defesas contrários. Por muito que o Dinamo tivesse feito em termos ofensivos para ganhar o jogo, com uma defesa destas e numa competição deste calibre, dificilmente conseguiria ter um desfecho diferente daquele que acabou por ter.
Para não me alongar muito mais, diria que o filme do segundo tempo foi quase sempre igual. O Dinamo a tentar atacar mas sem grande sucesso, isto apesar de ter tido oportunidades para marcar; já o Sporting, procurou apostar no contra-golpe e na consistência defensiva. Com alguma felicidade à mistura, a verdade é que a questão central, entenda-se a vitória, foi conseguida e, no fim de contas, isso é o que mais interessa para os "leões".
É caso para dizer que volta a acreditar o leão na continuidade na Champions, sendo que o primeiro objectivo de Paulo Bento está mais perto: a taça uefa, pois claro.


MELHOR EM CAMPO PARA O BLOG:
Stojkovic

1 comentário:

Anónimo disse...

parabens ao polga....

sergio gouveia