quarta-feira, março 08, 2006

Liga dos Campeões - dia 1 - SEGUEM OS MELHORES!




"Barcelona, Villarreal e Juventus seguem na Champions"



Barcelona, Juventus e Villarreal confirmaram o favoritismo com que partiam para a 2ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões e seguem em frente na competição. Para trás, ficam os escoceses do Glasgow Rangers que, valha a verdade, não sei muito bem como é que "aqui" estavam; também o Werder Bremen que vendeu muito cara a passagem à fase seguinte à "Vecchia Signora". Os italianos só conseguiram chegar à vantagem na eliminatória graças a um golo de Emerson a três minutos do final da partida. Se os alemães passaram aos oitavos de final com uma grande dose de felicidade já que a Udinese praticamente "morreu na praia" quando tinha tudo para se apurar, diga-se de passagem que pelo que o Bremen fez no conjunto das duas mãos, efectivamente não merecia sair assim da Champions; finalmente, aquele que era porventura o jogo mais aguardado acabou por ser o pior dos três jogos realizados neste dia. O Chelsea, a precisar de vencer o jogo e a necessitar de marcar pelo menos dois golos, mostrou uma incompreensível apatia em campo. É obvio que do outro lado não estava uma equipa qualquer. Mas, jogar 60 minutos com medo de sofrer golos, com mais preocupações em não sofrer do que propriamente em marcar, obviamente que o Chelsea não poderia seguir em frente. Certamente que a ideia de Mourinho seria ir em busca do resultado desde o minuto inicial do jogo. O português ao colocar Duff, Robben, Joe Cole e Drogba no ataque seguramente que o objectivo passava por marcar golos. No entanto, apesar de quatro unidades de propensão ofensiva, a verdade é que raramente esses homens foram atacantes. Com excepção a Drogba, Duff foi sempre mais médio de cobertura do que médio ala (não me lembro de Duff ir à linha e tirar um cruzamento!), Joe Cole preocupou-se quase sempre em ajudar Paulo Ferreira na marcação a Ronaldinho Gaúcho, e Robben, a jogar como "10", raramente apareceu no último terço do terreno pois foi sempre bem marcado por Edmilson. O holandês apenas conseguiu tocar na bola quando vinha buscar o jogo ao seu meio campo.
Se houve mérito do Barcelona já que acertou na perfeição nas marcações, houve muita apatia dos jogadores de ataque do Chelsea que tinham em mente primeiro defender e depois tentar fazer algo em termos ofensivos sem correr grandes riscos.
Já o Barcelona, numa exibição q.b e de grande classe, limitou-se a controlar o jogo. Mesmo assim e com a vantagem na eliminatória, foi, quase sempre, a única equipa que procurou marcar e ganhar o jogo. Ao contrário do Chelsea, os laterais do Barça foram muitas vezes ao ataque para auxiliar o mesmo. Até nisso se viu quem estava em campo para vencer, mesmo não precisando.
A história do jogo resume-se portanto a um controlo total em todos os aspectos de jogo por parte do Barcelona e a uma preocupação (com êxito, diga-se) do Chelsea em defender com fundamento e com consistência.
Se fosse a primeira mão desta eliminatória, diria que o Chelsea tinha feito um jogo bastante inteligente. Sendo o segundo jogo e com um resultado adverso para os "blues", diria que o Chelsea fez tudo para empatar o jogo (e conseguiu-o) e fez muito pouco para seguir em frente e poder intitular-se de Melhor Equipa do Mundo.
No final, empate saboroso para o Barcelona com golos de Ronaldinho (o melhor em campo a par de Deco!) aos 78 min para os espanhois e Lampard aos 91 min na transformação de uma grande penalidade (inexistente diga-se!).


- O Melhor jogador do Mundo venceu o Melhor treinador do Mundo. Curioso não?

Resultados e Marcadores:

Barcelona 1-1 Chelsea [3-2 para o Barcelona]
(Ronaldinho, 78'; Lampard, g.p, 90+1')

Juventus *2-1 Werder Bremen [4-4 - segue a Juve porque marcou mais golos fora]
(Trezeguet, 65', Emerson, 88'; Micoud, 13')

Villarreal *1-1 Glasgow Rangers [3-3 - segue o Villarreal porque marcou dois golos em Glasgow]
(Arruabarrena, 49'; Løvenkrands, 12')

Inter - Ajax** (2-2 na primeira mão)

** adiado para 14/3

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