RICARDO - Teve pouco trabalho, mas sempre que foi chamado a intervir demonstrou estar atento.
ALEX - Estreia absoluta com a camisola das quinas. Exibição bastante acima da média, onde conseguiu afastar o potencial nervosismo. Demonstrou merecer novas oportunidades.
FERNANDO MEIRA - Tacticamente perfeito. Com pouco trabalho pela frente, conseguiu secar a ofensiva eslovaca, e ainda teve tempo para subir à área contrária e apontar o primeiro golo da partida ao aproveitar com o pé direito um desvio subtil de cabeça de Pauleta ao primeiro poste.
JORGE ANDRADE - A par do companheiro de sector, efectuou exibição personalizada no eixo da defensiva. Importante também a dobrar os laterais, sempre que estes subiam no terreno.
CANEIRA - Ora aí está a prova que Portugal começa a ter jeito para adaptar jogadores às laterais defensivas. O atleta do Valência provou que a selecção pode contar com ele em várias posições e Scolari sabe o quão importante é ter jogadores polivalentes.
PETIT - Mais uma exibição pautada pela entrega deste autêntico guerreiro. Anulou por completo as iniciativas eslovacas, sendo ainda importante no início da construção de jogo ofensivo.
MANICHE - Outro jogo fantástico. Ajudou Petit em funções de combate quando assim foi preciso, e olhou em frente quando na maior parte das vezes teve de ser. Quase todo o jogo passou pelos seus pés.
FIGO - Está de regresso o nosso 7. Não defraudou as expectativas, e arrancou para uma exibição à Figo, embora não tendo o mesmo brilhantismo de Cristiano Ronaldo. Se é que era preciso, demonstrou que ainda é fundamental nesta selecção.
CRISTIANO RONALDO - A grande figura da noite. Deslumbou todos aqueles que assistiram à partida; com arrancadas fantásticas, e dribles simplesmentes estonteantes. Como se não bastasse ter mandado o lateral direito eslovaco para o oftalmologista, ainda assinou a factura, obtendo o segundo golo de Portugal na conversão magnífica de um livre directo a uns bons 25 metros da baliza contrária. Logicamente, o HOMEM DO JOGO.
DECO - Mais uma exibição de gala do novo "10" da selecção. Se é verdade que os portugueses possam ter saudades de Rui Costa por tudo aquilo que ele nos deu, não é menos verdade que Deco tem sido um substituto à altura. Inventa linhas de passe onde não há, tem pormenores individuais de génio, e quando arma o pontapé de meia distância é quase sempre um perigo.
PAULETA - Não tendo estado mal, a verdade é que o açoriano não teve a inspiração de outras noites. No único lance em que levou perigo à baliza eslovaca (excelente o remate de primeira de pé esquerdo), o guarda-redes contrário negou-lhe o golo. Desinspirado.
QUARESMA - Entrou para o lugar de Cristiano Ronaldo para este ouvir a merecida ovação do público da Luz. Teve algumas boas arrancadas e alguns bons pormenores, como que a pedir mais minutos de jogo a Scolari.
POSTIGA - Se Pauleta esteve algo apagado, a verdade é que Hélder Postiga não foi aquilo que o seleccionador pretendia. Mexido, versátil, mas com poucas oportunidades.
TIAGO - 5 minutos em campo apenas para dizer que esteve presente.
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